Há coisas que têm de ser obrigatoriamente tratadas mas que podem ser transformadas numa espécie de jogo com um objetivo, como um jantar ou um fim de semana fora. Já existem várias "apps" que podem ajudar.
17h03, textos entregues, emails enviados. Para conseguir cumprir o objetivo de ir buscar os miúdos cedo à escola tenho meia hora para correr até ao Centro Comercial Colombo, em Lisboa. A missão chama-se "comprar os brinquedos de Natal e fugir dali o quanto antes". Adoro esta época, lá por casa há renas na escada, azevinho no corrimão e a primeira coisa que fazemos quando chegamos, ao final da tarde, é ligar as luzes da árvore. Contudo, tenho cada vez menos paciência para lojas cheias de gente, filas no estacionamento e ziguezagues pelos corredores para ultrapassar pessoas com sacos gigantes. Por isso, se não faço as compras online, vou com uma meta muito específica e com o cronómetro a contar. Este ano o motivo era também outro: conquistar 15 pontos. Tudo para me aproximar rapidamente da meta traçada na aplicação Labor of Love, uma ferramenta de partilha de tarefas domésticas que funciona com recompensas - quanto mais depressa cumprirmos o que há para fazer, mais pontos ganhamos e mais depressa chegamos ao objetivo. O meu - um jantar fora a dois - até é bastante modesto, mas tendo em conta os horários desencontrados de pai e mãe jornalistas, filhos com 1 e 5 anos, escolas, jantares, banhos e as rotinas banais mas obrigatórias, parece-me uma meta muito apetecível.
Limpar e aspirar pode não ser chato e até dar pontos
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É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.