Na placa à entrada do restaurante, um antigo bunker alemão transformado em marisqueira, lê-seBouon appétit. Não é francês, não é inglês. Na pequena ilha de Jersey, no canal da Mancha, resistem os últimos falantes dejèrriais(ou jersiais, em inglês). "Durante a Segunda Guerra Mundial, foi o único território britânico invadido pelos nazis e o idioma um meio de comunicação que eles não conseguiam perceber. Acreditamos que foi a língua que nos libertou", explica à SÁBADO Tony Scott Warren, linguista e uma das cerca de 2.700 pessoas a falarjèrriaisfluentemente. A maioria, tal como ele, tem mais de 65 anos.

Jèrriais, o fim da língua que expulsou os nazis

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