Sábado – Pense por si

Jacques Rivette, o "mais fanático" da Nouvelle Vague (1928-2016)

Dulce Neto
Dulce Neto 05 de fevereiro de 2016 às 16:59

Cineasta enigmático, foi figura fundamental da Nouvelle Vague. Conheceu a censura de De Gaulle com A Religiosa, e o reconhecimento de Cannes com A Bela Impertinente. Ascético, comia pouco

Este era um homem sem tempo. A quem interessava ver o mundo como uma ideia sem se desligar do real. Mesmo que este se representasse no onírico, no paradoxo, na conspiração, nos segredos. Talvez por isso os seus filmes pedissem tempo. As suas longas-metragens merecem o nome, são mesmo longas. São raras as que têm menos de duas horas e meia. O que são as quatro horas deL’amour fou(1969) ou as mais de três deCéline e Julie vont en bateau(considerado pelaNew Yorkercomo o mais original e influente de 1974) quando comparadas com as 12 horas e 40 deOut 1: Noli Me Tangere(1971)?

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