Sábado – Pense por si

Inovador ou imitador? A vida do primeiro chef pop star português

Marco Alves
Marco Alves 08 de março de 2020 às 23:13

João Ribeiro aturou as exigências de Calouste Gulbenkian, comprou ovos e frangos a Salazar e serviu um jantar à Rainha Isabel II. Chamam-lhe o maior do século, mas há quem torça o nariz.

O repórter doDiário Popularchamava-lhe "um velhote que via a manhã passar". Se as fotografias que acompanhavam aquele artigo da edição do jornal de 6 de março de 1986 não mostrassem já muito, o texto dava os pormenores: "Casaco mal-amanhado, sapatões com lama. A bengala de marmeleiro, o chapéu atirado às três pancadas e o cinzento das vestes mostravam-nos um camponês."

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“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.