Conta com uma longa lista prémios, desde 1999, e destacou-se a nível internacional com o livro "A Vegetariana". Com 53 anos, venceu o Prémio Nobel da Literatura tornando-se a primeira sul-coreana e a primeira mulher asiática a consegui-lo.
É detentora de vários prémios desde 1999, mas foi aovencer o Prémio Nobel de Literatura de 2024que chegou às manchetes. de todo o mundo. Han Kang, de 53 anos, nasceu em Gwangju, na Coreia do Sul e esta quinta-feira foi distinguida pela Academia Sueca "pela intensa prosa poética que confronta traumas históricos e expõe a fragilidade da vida humana", tendo-se tornado, assim, a primeira autora sul-coreana e a 18ª mulher a vencer este prémio. Autora de dezenas de obras, tem em Portugal uma pequena lista de livros editados.
Yonhap via REUTERS
Como poderá ser a empatia entre duas pessoas que têm limitações? Lições de Grego (2023) conta a história de um professor de Grego que está a perder a visão e de uma aluna que está a perder a voz. São estes desafios que os tornam tão atrativos, levando-os a encontrar uma saída da escuridão para a luz.
Além desta obra, a escritora conta ainda com outras editadas em Portugal. É o caso de O Livro Branco (2019), uma meditação sobre a cor, Atos Humanos (2017), que aborda um dos piores massacres na história da Coreia do Sul onde estudantes se revoltaram contra o fecho de universidades e falta de liberdade de expressão, e ainda A Vegetariana (2016).
Han Kang destacou-se a nível internacional com este último romance, escrito à mão, já que o uso excessivo do teclado do computador lhe terá danificado o pulso, escreve o site Korean Literature in translation.
A Vegetariana retrata a história de uma mulher que decidiu tornar-se vegetariana, tendo desencadeado reações extremadas por parte da família que nunca a compreendeu. Foi vencedor do Man Booker Internacional Prize, em 2016, juntando-se, assim, a outros já recebidos anteriormente.
O livro Atos Humanos valeu a Han Kang o Prémio Literário Manhae. Já a novela While One Snowflake Melts fez com que a escritora arrecadasse o Prémio Literário Hwang Sun. Farewell ganhou o Prémio Literário Kim Yujung.
A estes prémios mais recentes juntam-se outros mais antigos como o 25º Prémio de Romance Coreano com a novela Baby Buddha, em 1999, o Prémio Jovem Artista de Hoje, em 2000, do Ministério da Cultura da Coreia, o Prémio Literário YiSang, em 2005, com Mangol Spot, e ainda o Prémio Literário de 2010 com The Wind is Sopro.
A sul-coreana, que estudou literatura coreana na Universidade Yonsei, começou a sua carreira enquanto escritora, em 1993 - na altura tinha apenas 23 anos. Logo no primeiro ano, ficou em primeiro lugar no Concurso Literário da Primavera de Seul Shinmun, com Red Anchor. A primeira coleção de contos intitulada de Yeosu foi publicada em 1995.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O discurso de Donald Trump na AG da ONU foi um insulto às Nações Unidas, uma humilhação para Guterres, uma carta aberta a determinar a derrotada da Ordem Internacional Liberal, baseada no sistema onusiano. Demasiado mau para passar em claro, demasiado óbvio para fingirmos que não vimos.
Tem razão o governo em substituir o “conceito de rendas acessíveis” para esta “moderação” que é tudo menos “acessível”. Mas em que mundo, esta gente do governo anda.
Quem rasga as vestes pelo perigo que o Chega possa representar para o regime não pode colocar-se na mesma posição e tentar, do outro lado, subverter o amado regime para travar o Chega.