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Fórmula 1. O escândalo que atingiu o diretor da Red Bull

Foi suspensa a mulher que se queixou de Christian Horner, que continuou no cargo enquanto era investigado por comportamento impróprio.

No início de fevereiro, foi revelado que Christian Horner, o diretor da equipa de Fórmula 1 da Red Bull, tinha sido denunciado por comportamento impróprio com uma funcionária. Apesar de no fim desse mesmo mês uma investigação interna ter acabado por ilibar o diretor dascuderiae-mailsanónimos com fotografias e conversas de cariz sexual entre Horner e a funcionária foram enviados a alguns jornalistas e voltaram a acender a polémica. 

REUTERS/Luca Bruno/Pool

Segundo o jornal The Sun, Horner pediuselfiesà queixosa e também conversaram sobre roupa interior. 

Christian Horner negou a totalidade das acusações e esta quinta-feira, foi revelado que a mulher que o acusou foi suspensa de funções. 

Um porta-voz da Red Bull disse inicialmente que a "empresa não podia comentar este assunto interno", no entanto, de acordo com a BBC, o que terá levado a esta suspensão com vencimento foi a sua alegada desonestidade. A queixosa pode recorrer no prazo de cinco dias do resultado do inquérito, durante o qual Christian Horner nunca foi suspenso. 

Esta quinta-feira, o diretor da Red Bull criticou pessoas do mundo da Fórmula 1 de tentarem retirar vantagens do sucedido. Depois de ter considerado que os media deram demasiada atenção ao caso, disse: "O que aconteceu depois é que outros tentaram retirar vantagens com isso. A Fórmula 1 é um desporto competitivo e alguns elementos procuraram beneficiar disso e é talvez o lado não tão belo da indústria."

Toto Wolff, diretor da Mercedes e Zak Brown, diretor da McLaren, equipas rivais de Horner, apelaram a transparência e que os resultados da investigação interna da Red Bull fossem revelados. Porém, a Red Bull assinou acordos de confidencialidade com quem realizou a investigação. 

Até Jos Verstappen, pai do campeão da Red Bull Max Verstappen, disse que a equipa estava "em perigo de ser desmatelada" caso Horner continuasse à frente da mesma, cargo que ocupa desde 2005.

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