Sábado – Pense por si

Entrevista: "O luto morre connosco"

Lucília Galha
Lucília Galha 14 de dezembro de 2020 às 07:02

Não há vínculo maior e também não há forma de o reparar. Mas é possível que, com o tempo, se torne menos doloroso. A psicóloga clínica Ana Sevinate explica como um pai pode continuar a viver depois da perda de um filho.

Dói muito e é suposto doer. "A dor é sinal que alguma coisa precisa de ser vista, se não deixávamos a mão no bico do fogão", diz àSÁBADOa psicóloga clínica Ana Sevinate. A especialista em Cuidados Paliativos, que lida diariamente com o luto, diz que esta perda é irreparável, mas que é possível viver com ela. "Há pessoas que escrevem livros, outras criam associações, são formas de encontrar sentidos para a morte de um filho."

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

A fragilidade do que é essencial: proteger a justiça

A recente manifestação dos juízes e procuradores italianos, que envergaram as suas becas e empunharam cópias da Constituição nas portas dos tribunais, é um sinal inequívoco de que mesmo sistemas jurídicos amadurecidos podem ser alvo de ameaças sérias à sua integridade.

Jolly Jumper

Apoiando Marques Mendes, recuso-me a “relinchar” alegremente campanha fora, como parece tomar por certo o nosso indómito candidato naquele tom castrense ao estilo “é assim como eu digo e porque sou eu a dizer, ou não é de forma alguma!”.