Sábado – Pense por si

Entrevista: "O luto morre connosco"

Lucília Galha
Lucília Galha 14 de dezembro de 2020 às 07:02

Não há vínculo maior e também não há forma de o reparar. Mas é possível que, com o tempo, se torne menos doloroso. A psicóloga clínica Ana Sevinate explica como um pai pode continuar a viver depois da perda de um filho.

Dói muito e é suposto doer. "A dor é sinal que alguma coisa precisa de ser vista, se não deixávamos a mão no bico do fogão", diz àSÁBADOa psicóloga clínica Ana Sevinate. A especialista em Cuidados Paliativos, que lida diariamente com o luto, diz que esta perda é irreparável, mas que é possível viver com ela. "Há pessoas que escrevem livros, outras criam associações, são formas de encontrar sentidos para a morte de um filho."

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