Sábado – Pense por si

Eles estão proibidos de frequentar os seus locais preferidos

Tiago Carrasco 15 de julho de 2017 às 11:41

Rui noticiou um ataque informático. Fernando invadiu estádios. João pediu para não o deixarem entrar em casinos – crimes e vícios que os deixaram de fora dos seus lugares de eleição. Tiveram de aprender a viver com a proibição

Ninguém gosta de ficar à porta. Seja numa discoteca, por não levar a roupa adequada, ou num restaurante, por não haver mesas disponíveis, a rejeição provoca amargura e revolta. Pior ainda quando os motivos da interdição são discriminatórios: países que rejeitam a entrada a determinadas nacionalidades ou templos que banem a entrada a fiéis de outras religiões. O mundo está dividido entre o que se pode e o que não se pode fazer, onde se pode ou não ir, entre o autorizado e o interdito. E são complexas as razões que levam as cancelas a abrirem-se para alguns e a fecharem-se para outros.

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Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.