Crítica de teatro: Virgens Suicidas

Gisela Pissarra 24 de janeiro de 2020 às 12:00

As "sensações de inquietação e angústia inerentes ao tema" são onde ganha a peça

Com direção e cenografia de John Romão, Virgens Suicidas é baseado no livro de Jeffrey Eugenides que deu origem ao filme de Sofia Coppola e na novela Mine-Haha, do alemão Frank Wedekind, sobre a educação física das raparigas. Estreado na Culturgest, em Lisboa, o espetáculo que esta semana chega ao Porto, com uma atriz e duas coreógrafas como professoras e um grupo de adolescentes, aborda um universo castrador e apocalíptico, onde as jovens estão apartadas do mundo real, competindo para serem as melhores. Seguem-se as dúvidas, a perversão e a desgraça que tudo isso acarreta.

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