As "sensações de inquietação e angústia inerentes ao tema" são onde ganha a peça
Com direção e cenografia de John Romão, Virgens Suicidas é baseado no livro de Jeffrey Eugenides que deu origem ao filme de Sofia Coppola e na novela Mine-Haha, do alemão Frank Wedekind, sobre a educação física das raparigas. Estreado na Culturgest, em Lisboa, o espetáculo que esta semana chega ao Porto, com uma atriz e duas coreógrafas como professoras e um grupo de adolescentes, aborda um universo castrador e apocalíptico, onde as jovens estão apartadas do mundo real, competindo para serem as melhores. Seguem-se as dúvidas, a perversão e a desgraça que tudo isso acarreta.
Ao ver os socialistas que apoiam a Flotilha "humanitária" para Gaza tive a estranha sensação de estar a ver a facção do PS que um dia montará um novo negócio, mais alinhado com a esquerda radical, deixando o PS “clássico” nas águas fétidas (para eles) do centrão.
A grande mudança de paradigma na política portuguesa, a favor de contas públicas equilibradas, não acabou com maus hábitos recentes, como vemos este ano.
As declarações do ministro das migrações, Thanos Plevris – “Se o seu pedido for rejeitado, tem duas opções: ir para a cadeia ou voltar para o seu país… Não é bem-vindo” – condensam o seu programa, em linha com o pensamento de Donald Trump e de André Ventura.
Mesmo quando não há nada de novo a dizer, o que se faz é “encher” com vacuidades, encenações e repetições os noticiários. Muita coisa que é de enorme importância fica pelo caminho, ou é apenas enunciada quase por obrigação, como é o caso de muito noticiário internacional numa altura em que o “estado do mundo” é particularmente perigoso