Nunca antes um bebé tinha nascido em Portugal nas condições em que nasceu Lourenço Salvador. O carácter excepcional da situação chegava para que a SÁBADO não lhe fosse indiferente, mas mais ainda sendo uma história com um final feliz, inédita no nosso País e raríssima no mundo
Nas primeiras 24 horas a seguir ao nascimento de Loureço, seguimos todos os detalhes do caso no site sabado.pt e fomos analisando, para a edição impressa, as novidades que iam sendo conhecidas. Ao contrário da Internet, de uma rádio ou televisão, numa newsmagazine nem sempre avançar logo é a melhor decisão. Passava já das 17 horas de quarta-feira quando liguei a Catarina Guerreiro, jornalista com quem trabalhei pela primeira vez há 15 anos e que, desde então, sei ser uma das melhores a tratar temas de Saúde. Hoje freelancer, desafiei-a a trabalhar o caso para a SÁBADO. Problema: viajava na noite seguinte e por isso tinha apenas pouco mais de uma dúzia de horas para tentar fazer a diferença. Grande parte do texto que sustenta a capa desta semana chegou ao fim da tarde e, apesar de tudo o que já fora escrito, trazia muitas novidades. Pouco havia a acrescentar sobre como foram os meses desde que a mãe de Lourenço Salvador entrou em morte cerebral e o dia do nascimento. A não ser imagens: entrou em campo o jornalista Fernando Esteves, que em cima do fecho desta edição conseguiu chegar a fotografias ainda nunca vistas. Faltava, porém, outra perspectiva, igualmente relevante, acerca do perfil dos pais e avós desta criança. Explicar quem são, o que faziam antes de serem colhidos pela tragédia, como viveram a gravidez e os dias que se seguiram ao nascimento. Para isso, avançou o jornalista Augusto Freitas de Sousa que, à semelhança de Catarina, mudou todos os planos que tinha para o fim-de-semana prolongado. Deve-se, acima de tudo, à disponibilidade e à dedicação destes três profissionais o trabalho desta edição sobre um feito da medicina portuguesa, que será estudado à escala global. Para ler, nas págs. 38 a 50.
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Ficaram por ali hora e meia a duas horas, comendo e bebendo, até os algemarem, encapuzarem e levarem de novo para as celas e a rotina dos interrogatórios e torturas.
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