Sábado – Pense por si

As primeiras repórteres de guerra

Susana Lúcio
Susana Lúcio 04 de dezembro de 2021 às 10:00

Ninguém as queria na frente de batalha da Segunda Guerra Mundial, mas contra editores e militares elas testemunharam tudo, do Dia D aos campos de concentração.

Martha Gellhorn entrou no navio da Cruz Vermelha, ancorado no porto inglês, e escondeu-se numa casa de banho. A jornalista norte-americana estava furiosa. Um novo protocolo militar proibia repórteres mulheres na frente de batalha e o próprio marido, o escritor Ernest Hemingway, num ato vingativo, tomara o seu lugar como correspondente da revista Collier. Mas nem isso a impediria de cobrir o desembarque dos Aliados na Normandia, em 1944.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Ajuizando

Naufrágio da civilização

"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".