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A nova dieta da carne vermelha

Lucília Galha
Lucília Galha 27 de novembro de 2024 às 23:00

Estudos científicos recentes indicam que comer carne de vaca, borrego e porco não aumenta o risco de doenças cardiovasculares e cancro. Pelo contrário: ajuda a tratar de inflamações, enxaquecas, diabetes e esclerose. Médicos já prescrevem dietas carnívoras. Conheça os casos de sucesso.

Recebeu o telefonema do médico neurologista receosa do que poderia ouvir. Foi surpreendida. “A dieta que estás a fazer, continua, está a funcionar”, disse-lhe o especialista. Não só os resultados das suas análises estavam bons, como pela primeira vez, em 12 anos, iria reduzir a medicação para a tiroide. Ana Soares, 47 anos, sofre de esclerose múltipla e também tem tiroidite de Hashimoto, uma doença autoimune. “Aí é que me vieram as lágrimas aos olhos”, conta à SÁBADO. A instrutora de ioga está há seis meses a fazer um regime alimentar restritivo, a chamada dieta carnívora. Só come carne, literalmente, e não abre exceções (a não ser para o café). A verdade é que se sente muito melhor. Neste verão fez coisas que não conseguia há vários anos. “Fui ao mar sozinha, dantes precisava da ajuda do meu marido porque não tinha força nas pernas. Andar na areia era um suplício e eu consegui, desci falésias, tive uma vida normal”, descreve, com um brilho nos olhos. Sabe que não está curada, nem está à espera disso. “Eu só quero que ela [a doença] não se mexa”, explica.

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