Sábado – Pense por si

A luta de uma vítima de violação pelo direito à identidade

Juliana Nogueira Santos 04 de outubro de 2019 às 12:11

Chanel Miller foi violada em 2016, mas a sua identidade foi protegida durante o processo. Dá agora a cara e conta por aquilo que passou, porque pior que a agressão é não saber quem se é.

"Quando és agredida é te dada uma identidade. E ameaça engolir tudo aquilo que planeaste fazer. E ser. Eu tornei-me a Emily Doe." É assim que Chanel Miller, agora com 25 anos, descreve aquilo que lhe aconteceu há três. Depois de uma festa numa fraternidade da Universidade de Stanford, Miller foi violada por um colega seu, Brock Turner, atrás de um caixote do lixo. No entanto, e por mais traumático que tenha sido o episódio de violação, a jovem queixa-se que toda a sua identidade lhe foi retirada aquando do julgamento. Lançou agora um livro para que todos saibam o seu nome e a sua história. 

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