Sábado – Pense por si

A casa arde mas continua de pé

Lucília Galha , Rui Ricardo (Ilustração) 27 de novembro de 2016 às 08:00

Se o trabalho da sua vida se tornou penoso, sente-se incompetente e sem energia, pode estar com o esgotamento do trabalho. Que tal parar?

Um pensamento recorrente: "Eu não tenho solução, isto não tem fim". Ideias suicidas: uma faca no peito, uma faca no pulso, atirar-se de uma ponte, lançar-se para uma ribanceira enquanto conduzia. "O ideal era um dia que estivesse de urgência à noite, entrar um doente agressivo e dar-me um tiro. Assim, morria como uma mártir", desabafa. Desistir, ou admitir que não conseguia, estava fora de questão – "porque eu sou médica e um médico aguenta tudo e vai até ao fim." Então, era preferível morrer.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Editorial

Salazar ainda vai ter de esperar

O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.