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Telemóveis "burros" até aos 14 anos

Raquel Lito
Raquel Lito 30 de setembro de 2025 às 23:00

Os smartphones são apenas para os mais velhos. Um movimento de pais da Escola Alemã de Lisboa defende que seja adiada a exposição aos ecrãs e às redes sociais, durante a infância e pré-adolescência. Até lá, os dumbphones (sem acesso às redes) podem ser a resposta.

Matilda tem 12 anos, e contrariando as modas dos telemóveis de última geração, a pré-adolescente tem um antigo, herdado do pai em agosto. O dispositivo lançado em 2017 (um iPhone 8, a versão atual é a 16) ficou reduzido ao básico: estar contactável. Não tem acesso à Internet. Os pais apagaram várias funcionalidades, para que ela não corresse o risco de dependência. “As funcionalidades foram limitadas ao essencial, e bloqueei o acesso à Internet. Não tem apps sociais, nem WhatsApp”, explica à SÁBADO o pai, João Dias, gestor, de 46 anos.

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durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

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