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Cristiano Ronaldo, Ricardo Salgado ou Salazar podem ser tema de séries na Netflix. Decisão conhecida em julho

17 de junho de 2020 às 22:25

Quase 1.200 projetos foram admitidos ao concurso de apoio à escrita de argumentos para autores em Portugal, promovido pela plataforma e o ICA.

Quase 1.200 projetos de séries de ficção ou documentário foram admitidos ao concurso de apoio à escrita de argumentos para autores em Portugal, promovido pela plataforma Netflix com o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

De acordo com informação divulgada, esta quarta-feira, pelo ICA, a lista de candidaturas admitidas apresenta 1.198 projetos, nomeados apenas com o título - há 18 sem título -, sem identificação da respetiva autoria.

Entre os projetos admitidos estão, por exemplo, "Migrações - Um encontro com a diversidade", "Mil anos de comédias - Histórias de Portugal", "Salazar hip hop" e "Das Brigadas Revolucionárias às Forças Populares de abril (FP25)", mas também uma candidatura intitulada "Cristiano Ronaldo e as sardinhas assadas" e outra com o nome "Ricardo Salgado - Demasiado grande para falir, demasiado grande para julgar".

"Fábrica - Uma história do futebol operário português", "Zeca Afonso -- Uma estátua de febre a arder", "O amor é ficção científica", "Outra vez atum?" e "Cidade dos lobos" são outros projetos admitidos.

A parceria entre o ICA e a plataforma de 'streaming' Netflix, anunciada em abril passado, pretende apoiar, com 155 mil euros, "os dez melhores projetos" de séries de ficção ou documentário, apresentados por "argumentistas e autores residentes em Portugal".

Segundo o regulamento, haverá uma pré-seleção por um júri português, mas será a plataforma Netflix a selecionar os projetos a serem financiados, atribuindo 25 mil euros a cada um dos cinco melhores e seis mil euros a cada um dos restantes.

O júri que fará a pré-seleção dos projetos -- e anunciará os resultados até 30 de julho - integra a diretora de conteúdos da Netflix, Verónica Fernández, adjunto de comunicação da Fundação Calouste Gulbenkian, Luís Proença, o escritor Possidónio Cachapa, a jornalista Isabel Lucas e o realizador Jorge Paixão da Costa.

Este apoio financeiro foi anunciado numa altura em que o setor do audiovisual estava também praticamente paralisado por causa da pandemia da covid-19, com adiamento ou cancelamento de rodagens, que estão agora a ser lentamente retomadas.

Em março, a revista Variety anunciava que a plataforma de 'streaming' iria criar um fundo de 100 milhões de dólares (92 milhões de euros) para apoiar "profissionais da comunidade criativa que ficaram sem emprego e sem recursos, durante a crise causada pelo novo coronavírus".

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