Para o técnico dos "encarnados", a polémica com o jogador grego apenas acontece por envolver o Benfica
O treinador do Benfica, Rui Vitória, mostrou-se confiante numa vitória frente ao Marítimo, esta sexta-feira, alertando o adversário para as dificuldades de defrontar uma equipa que está motivada na conquista do título nacional.
Rui Vitória, que falava em antevisão ao encontro com os insulares, da 29.ª jornada da I Liga, reconhece a qualidade do adversário, mas assume o favoritismo para o encontro. "É uma equipa que está em sexto lugar, que tem vindo a progredir e tem tido bons resultados. Desde que Daniel Ramos entrou as coisas começaram a melhorar. Não esperamos outra coisa que não seja um jogo complicado. Mas vai ser mais difícil para o Marítimo. Estamos prontos, queremos jogar. O Marítimo sabe que vai defrontar uma grande equipa, recheada com grandes jogadores. Vai ser difícil para nós, mas vai ser muito mais difícil para o Marítimo", realçou.
Depois do triunfo tangencial diante do Moreirense (1-0), Rui Vitória salienta que é neste tipo de jogos que se decidem campeonatos e relembrou que o Benfica jogou muito bem diante do FC Porto e acabou por empatar. "O importante é ganhar. Os campeonatos decidem-se nesses jogos. Há jogos ganhos no coletivo, na raça, na bola parada. Isso é que faz as grandes equipas e os grandes grupos. Amanhã queremos jogar. Vamos enfrentar o Marítimo com esta vontade que nos tem caracterizado", disse.
Em relação ao processo disciplinar colocado pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol a Samaris, por ter socado um jogador do Moreirense na zona da barriga, Rui Vitória frisa que toda a polémica apenas acontece por envolver o Benfica.
"É um assunto que me enerva um bocadinho. Samaris é um profissional de excelência, que está cá há três anos e que ao final de um falava melhor português do que muitos portugueses. Este lance acontece em qualquer jogo. Sou o mais crítico em relação aos meus jogadores, mas quando lhes tocam é como se tocassem nas minhas filhas. Não gostei da forma como foram tratados. O que se faz lá dentro fica lá dentro. Se todos viessem cá para fora falassem o que se passa lá dentro", defendeu.
Ainda assim, o treinador admite que este tipo de polémicas se traduz num factor positivo para a equipa porque fortalece a união do grupo.
Numa análise tática à sua equipa, Rui Vitória reconhece que a marcação a Pizzi torna a equipa mais previsível e salienta que é esse mesmo o trabalho que tem desenvolvido como forma de encontrar resposta para estas situações.
"Pizzi mais marcado torna a equipa mais previsível. Mas a nossa forma de jogar e de atacar é variada. Tão depressa temos situações de corredor para jogo interior. O Benfica tem uma variabilidade grande de ataque. Nós arranjamos estratégias para quando um jogador estiver mais bloqueado arranjamos alternativos", rematou.
O Benfica, líder da I Liga, com 68 pontos, defronta esta sexta-feira no Estádio da Luz, às 18h15 horas, o Marítimo, sexto com 44, em jogo da 29ª jornada que será arbitrado por Nuno Almeida, do Algarve.
Vitória: "Samaris é assunto que me enerva um bocadinho"
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