Sábado – Pense por si

Vítima de violência doméstica mata ex-companheiro

O Ministério Público deduziu acusação contra dois homens e uma mulher por crime de homicídio qualificado e outro de profanação de cadáver, no concelho de Paredes

De acordo com a acusação, a arguida é filha de um dos arguidos e companheira de outro, para além de ter sido companheira da vítima durante sete anos, até Maio de 2013.

O Ministério Público considerou indiciado que "a vítima, apesar de separada da arguida, a perseguia e lhe rondava a casa, procurando controlar os seus passos e com quem andava".

No dia 1 de Outubro de 2015, terá chegado a perseguir a arguida de carro e a ameaçá-la de morte.

Na investigação, a acusação indiciou que a arguida, o seu pai e o seu companheiro de então, decidiram matar a vítima, atraindo o homem previamente a uma emboscada. O plano terá sido concretizado na madrugada de 4 de Outubro de 2015.

A vítima foi atraída à freguesia de Sobreira, Paredes, por um telefonema da arguida, a pretexto de um encontro. Terá sido nesse momento que os arguidos desferiram golpes e pancadas no corpo da vítima com uma machada, uma faca e outro objecto pontiagudo, provocando a morte.

De acordo com a acusação, depois da alegada prática dos factos, "os arguidos livraram-se do cadáver metendo-o num saco e atirando-o ao rio, na ponte de Senande, Aguiar de Sousa, ainda no concelho de Paredes.

Todos os arguidos aguardam julgamento em prisão preventiva.

Agindo em representação do filho menor da arguida e da vítima, o Ministério Público deduziu um pedido de indemnização civil contra os três acusados.

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.

Gentalha

Um bando de provocadores que nunca se preocuparam com as vítimas do 7 de Outubro, e não gostam de ser chamados de Hamas. Ai que não somos, ui isto e aquilo, não somos terroristas, não somos maus, somos bonzinhos. Venha a bondade.