"A medalha de hoje, sem dúvida, que estaria no pódio de importância das que já conquistei. Os dois em Portugal, sem dúvida, que são dos momentos mais altos da minha carreira e este é fechar com chave de ouro um ciclo olímpico longo e bastante exigente", lembrou.
O canoísta Fernando Pimenta considerou este sábado que o título mundial de K1 1.000 metros, conquistado em Copenhaga, faz com que "todos os sacrifícios" dos últimos anos "valham a pena".
"Chegámos a ponderar não vir ao campeonato do Mundo. Estava muito cansado física e psicologicamente. Estava mesmo no limite, mas olhava para a linha de meta com o objetivo de um dia a minha família e filha dizerem que valeu a pena aqueles momentos de sacrifício longe deles, abdicar de tudo e de todos e trabalhar com o meu treinador, que sempre acreditou que este título era possível", desabafou o limiano.
Na pista quatro, Pimenta completou a prova em 3.25,82 minutos, superando o campeão mundial e olímpico, o húngaro Balint Kopasz, por 67 centésimos. O bielorrusso Aleh Yurenia conquistou o bronze, gastando mais 4,65 segundos do que o português.
"Sem dúvida que este ouro sabe muito bem. Foram anos muito difíceis, muito duros. Sempre a tentar inovar, melhorar, com alguns altos e baixos. Aprendemos com alguns momentos mais baixos, mais duros. Esta última fase de treino após os Jogos Olímpicos foi muito complicada", assumiu.
Balint Kopasz tem sido o grande rival internacional de Pimenta, que celebrou o 107.º pódio em provas internacionais destronando o seu adversário do título mundial.
"Tentei pôr em prova o que o meu treinador [Hélio Lucas] disse. Tentei gerir bem, ir ganhando a frente. Sabia que se forçasse um pouco mais, ele ia acabar por ceder. Estamos num nível muito idêntico. Nos Jogos Olímpicos, ele venceu e bem, e hoje eu ganhei com alguma margem. A canoagem é assim", elucidou, sem esquecer todos os que ambicionam intrometer-se na luta.
Da mais de centena de medalhas amealhadas fora do país, quatro são títulos Mundiais, dois em K1 1.000 e outros tantos em K1 5.000, sendo que um de cada foi assegurado em 2018 em Montemor-o-Velho, duas das mais gratas recordações que guarda.
"A medalha de hoje, sem dúvida, que estaria no pódio de importância das que já conquistei. Os dois em Portugal, sem dúvida, que são dos momentos mais altos da minha carreira e este é fechar com chave de ouro um ciclo olímpico longo e bastante exigente", lembrou.
Fernando Pimenta garante que agora não se vai "deslumbrar com este título" e promete igual empenho para domingo nos K1 5.000, sendo que novo êxito lhe garante o pleno de pódios europeus e mundiais neste ciclo olímpico.
"É muito trabalho meu e do meu treinador. Um trabalho excecional. Eu próprio não tenho palavras para descrever este percurso. Neste ciclo olímpico, fomos sempre medalha em Europeus e Mundiais", concluiu o atleta que foi bronze em Tóquio2020 e que já tinha a de prata olímpica em Londres2012 em K2 1.000, em equipa com Emanuel Silva.
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