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Suspeitos de agressão a jovem têm imunidade diplomática

Os suspeitos da agressão violenta a um jovem de 15 anos em Ponte de Sor são filhos do embaixador do Iraque em Portugal e têm imunidade diplomática

Os suspeitos da agressão violenta a um jovem de 15 anos em Ponte de Sor são filhos do embaixador do Iraque em Portugal e, por isso, têm imunidade diplomática. A informação foi revelada à Lusa por uma fonte ligada ao processo.

A imunidade diplomática é uma forma de imunidade legal que assegura às missões diplomáticas inviolabilidade e aos diplomatas salvo-conduto, isenção fiscal e de outras prestações públicas, bem como de jurisdição civil e penal e de execução.

A vítima, de 15 anos, sofreu múltiplas fracturas ao ser agredido numa rixa em Ponte de Sor, distrito de Portalegre, alegadamente por outros dois rapazes de 17 anos, e foi transferido para Lisboa.

 

Contactado pela Lusa, o oficial de relações públicas do Comando Territorial de Portalegre da Guarda, José Moisés, relatou que as autoridades começaram por registar, durante a madrugada, um desentendimento entre a vítima e os supostos agressores junto a um bar daquela cidade alentejana.

 

Mais tarde, segundo o oficial, os dois rapazes terão agredido a vítima na avenida da Liberdade, em pleno centro de Ponte de Sor.

 

O rapaz de 15 anos, que foi mais tarde encontrado inanimado por trabalhadores do município que recolhiam o lixo, foi assistido no centro de saúde de Ponte de Sor, mas teve de ser transportado de helicóptero para o Hospital de Santa Maria.

 

Contactada pela Lusa, a unidade indicou não poder dar informações sobre o estado clínico por se tratar de um menor.

 

Fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Portalegre indicou que o alerta foi dado às 3h55, tendo sido mobilizados para o local cinco bombeiros, uma ambulância, uma viatura de suporte imediato de vida (SIV) de Ponte de Sôr, além de elementos da GNR.

 

Segundo José Moisés, os dois suspeitos menores de idade ficaram à guarda da GNR até à chegada da Polícia Judiciária (PJ), que foi chamada a investigar o caso.

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