Sábado – Pense por si

Santana Lopes apresenta-se para "unir o partido" em Santarém

Candidato à liderança do PSD conta com o apoio de várias figuras do partido. Eleições estão marcadas para Janeiro.

Pedro Santana Lopes apresenta este domingo a sua candidatura à liderança do PSD, em Santarém. O evento está marcado para as 16 horas e decorrerá no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA). O lema também já está escolhido: "Unir o partido, ganhar o país".

Santana Lopes só intervirá depois do ex-ministro Rui Manchete, actualmente presidente da sua Comissão de Honra. Todos os militantes do PSD estão convidados e na cerimónia deverão estar presentes autarcas, deputados e presidentes de distritais que já manifestaram o seu apoio público a Santana. Entre as figuras do partido que o apoiam, está Miguel Relvas, André Ventura, Carlos Carreiras ou Carlos Costa Neves, da distrital de Lisboa. António Bragança Fernandes, presidente da distrital do Porto, também apoia Santana a título pessoal.

Na segunda-feira, Santana arranca para Pinhel, distrito da Guarda, onde terá um jantar de apoio.

A 10 de Outubro, o antigo presidente da Câmara Municipal de Lisboa anunciou a sua candidatura: "Hoje é um dia de boas notícias, Portugal ganhou e eu sou candidato à liderança do PPD-PSD", afirmou durante o programa de debate televisivo que partilha com o socialista António Vitorino. Um dia antes, a SÁBADO apurou e avançou que Santana entrava na corrida.

Santana Lopes era provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, função que deixou na passada sexta-feira. Além disso, foi líder do PSD (de Junho de 2004 a Fevereiro de 2005) e presidente das Câmaras da Figueira da Foz (de 1998 a 2001) e de Lisboa (entre Março e Outubro de 2005, e entre Janeiro de 2002 e Julho de 2004).

Rui Rio é, até agora, o outro candidato à liderança do partido. As eleições directas serão a 13 de Janeiro e o Congresso está marcado para entre 16 e 18 de Fevereiro, em Lisboa.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.