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Refugiados conhecem Francisco em Fátima

Uma família de oito refugiados iraquianos de origem palestiniana que vivem na Batalha conheceram hoje o papa Francisco na Casa de Nossa Senhora do Carmo

Uma família de oito refugiados iraquianos de origem palestiniana que vivem na Batalha conheceram hoje o papa Francisco na Casa de Nossa Senhora do Carmo, onde o líder da Igreja Católica pernoitou, disse à Lusa fonte do Governo.

A família de refugiados formada por oito pessoas oriundas do Iraque entrou na casa onde o líder da Igreja Católica pernoitou juntamente com membros do Governo, nomeadamente o ministro-adjunto, Eduardo Cabrita.

O papa já conheceu a família em 2016 num campo de refugiados perto de Roma, durante a semana santa pascal.

Sensibilizado pela história da família, que inclui fugas da Palestina para o Iraque (em 1954) e da Síria para a Europa que incluiu num percurso marítimo até à ilha italiana de Lampedusa, o papa manteve o contacto com refugiados que vivem hoje na Batalha, perto de Fátima.

Apesar de muçulmanos, a família tem uma grande devoção a Nossa Senhora por ser mãe de Jesus Cristo, considerado um dos profetas do islão, precursor de Maomé.

Depois de conseguir o estatuto de refugiados o estatuto de refugiados em Itália, foram selecionados num programa de realojamento da União Europeia e estão hoje a viver na Batalha, a três quilómetros.

O primeiro-ministro, António Costa, chegou pelas 09:00 ao local, acompanhado pela mulher, juntando-se a outros membros do Governo, como o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.

Editorial

Só sabemos que não sabemos

Esta ignorância velha e arrastada é o estado a que chegámos, mas agora encontrou um escape. É preciso que a concorrência comece a saber mais qualquer coisa, ou acabamos todos cidadãos perdidos num qualquer festival de hambúrgueres