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Primeiro-ministro canadiano acusado de agredir deputados

O líder do executivo canadiano, Justin Trudeau, foi acusado pela oposição de dar empurrões e cotoveladas em deputados em pleno parlamento

Justin Trudeau foi acusado de empurrar os deputados da oposição que se encontravam de pé na Câmara dos Comuns, antes da votação do projecto de lei sobre a morte assistida para doentes terminais.

Após alguma discussão entre deputados do Partido Conservador (PC, direita) e do Partido dos Novos Democratas (NDP, esquerda), Trudeau foi tentar acalmar os ânimos, empurrando-os para desimpedirem o corredor e se sentassem, para que se pudesse efectuar a votação.

Ao empurrar o deputado conservador Gord Brown, o primeiro-ministro do Canadá atingiu com o braço, alegadamente, o peito da deputada do NDP Ruth-Ellen Brosseau, o que gerou uma intensa discussão entre Trudeau e o líder do NDP, Thomas Mulcair.

Momentos depois, Justin Trudeau pediu desculpas, mencionando que alguns deputados estavam a bloquear a área dos Conservadores, antes da votação do lei, o que foi uma falta de respeito para com o parlamento.

O primeiro-ministro admitiu que pode ter tido acidentalmente um "contacto com outros deputados" e pediu desculpa se "alguém ficou ofendido".

O presidente do Parlamento, Geoff Regan, repreendeu o primeiro-ministro, mencionando que ninguém deve empurrar ninguém, mas disse que ficou satisfeito pelo "pedido de desculpas" de Trudeau.

O pedido de desculpas não satisfez, porém, a oposição.

A deputada do NDP Niki Ashton sugeriu que a "cotovelada" a Brosseau foi uma "agressão" e os líderes da oposição na Câmara dos Comuns consideraram o comportamento de Trudeau "vergonhoso".

Também o deputado Andrew Scheero, antigopresidente do parlamento conservador, disse que o primeiro-ministro "pareceu claramente ter perdido o temperamento".

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O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.