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Presidente eleito da Birmânia fala de "vitória de Suu Kyi"

15 de março de 2016 às 10:29
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O novo Presidente da Birmânia,Htin Kyaw, homem de confiança de Aung San Suu Kyi, atribuiu a vitória nas eleições à Nobel da Paz

O novo Presidente da Birmânia descreveu a sua eleição como a "vitória de Aung San Suu Kyi", artesã do sucesso eleitoral da Liga Nacional para a Democracia (LND), mas impedida de assumir a chefia do Estado. "Esta é a vitória da nossa irmã Aung San Suu Kyi. Obrigado", disse Htin Kyaw, aos jornalistas, nos corredores do Parlamento de Naypyidaw, após ter sido eleito o primeiro líder civil da Birmânia em décadas.

O economista de 69 anos, amigo de infância e antigo motorista de Suu Kyi, foi eleito com 360 votos de um total de 652 deputados. Htin Kyaw impôs-se a Henry Van Thio - outro membro da LND, proposto pela câmara alta - e ao tenente-general Mying Swe, indicado pelas Forças Armadas, que tiveram 79 e 213 votos, respectivamente. Ambos vão ser nomeados vice-presidentes.

O Presidente e o novo Governo, cujo elenco deve ser anunciado nos próximos dias, assumem funções no próximo 01 de Abril.

Depois da vitória nas legislativas de Novembro, a LND tinha a certeza da eleição do seu candidato a Presidente, pese embora a presença no parlamento de um quarto de deputados militares não eleitos. Contudo, o partido não pôde avançar com a candidatura da própria Aung San Suu Kyi, que ainda não especificou se fará parte do novo Governo ou se se irá manter como deputada.

Prémio Nobel da Paz em 1991, Suu Kyi, que a junta militar manteve sob detenção durante mais de 15 anos, está impedida de se candidatar à Presidência birmanesa devido ao artigo da Constituição que retira essa possibilidade a pessoas casadas ou com filhos estrangeiros. Uma disposição que se considera feita para visar directamente Suu Kyi, viúva de um britânico e com filhos de nacionalidade britânica.

Apesar de a candidatura à Presidência ser impossível, Aung San Suu Kyi, de 70 anos, garantiu que iria dirigir o próximo Governo, depois de o seu partido ter conquistado a maioria no parlamento naquelas que foram as primeiras eleições livres em mais de 25 anos.

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