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Praga de gafanhotos na Etiópia deixa um milhão de pessoas em emergência alimentar

Mais de 200 mil hectares de plantações agrícolas foram destruídas pela praga de gafanhotos que afeta a Etiópia, avisam as Nações Unidas.

Mais de 200 mil hectares de plantações agrícolas foram destruídas pela praga de gafanhotos que afeta a Etiópia, deixando mais de um milhão de pessoas em situação de emergência alimentar, segundo as Nações Unidas.

Os dados constam de um estudo conjunto da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e do governo da Etiópia e foram divulgados numa altura em que se prevê a chegada àquela região de África de novos enxames de gafanhotos com um potencial ainda mais devastador, segundo os especialistas.

De acordo com a FAO, um "aumento massivo" do número de gafanhotos na região representaria "uma ameaça sem precedentes para a segurança alimentar e os meios de subsistência das populações" à medida que se aproxima a época das colheitas.

Surgidos após a chuvas abundantes dos últimos meses, milhares de gafanhotos invadiram a região oriental de África, causando danos significativos na Etiópia, Somália, Quénia, Djibuti, Eritreia, Tanzânia, Sudão, Sudão do Sul e Uganda.

Na Etiópia, estes insetos devastaram as plantações de sorgo, milho e trigo e limitaram em muito as áreas de pastagem disponíveis, informou a FAO.

De acordo com a mesma organização, 75% dos etíopes precisam agora de ajuda alimentar de emergência sobretudo nas regiões de Somali (leste) e Oromia (centro e sul).

Segundo a representante da FAO na Etiópia, Fatouma Seid, os esforços para conter a catástrofe, incluindo o envio de alimentos ou dinheiro para os agricultores e pastores, estão agora também a ser complicados pelas medidas de luta contra a pandemia de covid-19.

"Enquanto nos esforçamos por controlar os gafanhotos, é vital proteger os meios de subsistência das populações afetadas, especialmente agora que a situação está a ser exacerbada pela crise da covid-19", afirmou.

A Etiópia registou oficialmente 74 casos de infeções pelo coronavírus, mas o país realizou ainda muito poucos testes e os especialistas receiam que o sistema de saúde não tenha capacidade de resposta se houver um afluxo de pessoas doentes.

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