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Portugal nos oitavos do Mundial de futsal com "distinção"

A selecção portuguesa de futsal qualificou-se para os oitavos de final do Mundial da Colômbia 2016, ao golear o Uzbequistão por 5-1, em Medellin

A selecção portuguesa de futsal qualificou-se para os oitavos de final do Mundial da Colômbia 2016, ao golear o Uzbequistão por 5-1, em Medellin, e garantir a vitória no Grupo A. Ricardinho, que marcou três golos na baliza dos asiáticos e ainda um na própria baliza, foi a grande figura do encontro, tendo André Coelho e Djô apontado os restantes golos da equipa lusa.

Nos oitavos de final, a formação comandada por Jorge Braz vai enfrentar um terceiro colocado, dos grupos C, D e E, num embate marcado para as 20h00 locais de quarta-feira (02h00 de quinta-feira, em Lisboa), em Cali.

O seleccionador nacional de futsal, Jorge Braz, depressa se congratulou por Portugal ter alcançado o primeiro grande objectivo no Mundial. "Pela primeira vez, vencemos um grupo num Mundial. Cumprimos o objectivo com distinção. Independentemente do início da nossa participação ter sido com um empate [1-1 com a anfitriã Colômbia]", começou por avaliar o técnico à assessoria de imprensa da Federação Portuguesa de Futebol.

Para Jorge Braz, Portugal, que chegou ao intervalo a vencer por 2-1, podia ter encerrado o primeiro tempo "a vencer por mais", embora a equipa tenha conseguido controlar o jogo "de acordo com o que este exigia". "Neste jogo foi o que esperávamos: uma equipa organizada [Uzbequistão], que tentou, de forma inteligente, aproveitar algumas fragilidades pontuais que podíamos ter aqui ou ali. Um primeiro deslize resultou no golo deles, mas, mesmo assim, mantivemo-nos organizados", destacou o seleccionador.

Na segunda parte, Jorge Braz considerou que Portugal melhorou de rendimento, como "tem sido apanágio desta equipa, melhorar nas segundas partes, [depois] de reflectir as primeiras partes no intervalo e corrigir uma série de situações". "Fizemos isso mais uma vez e na segunda parte foi muito bom. Podiam ter sido mais [golos] e estamos de parabéns por cumprir este primeiro objectivo. Agora vem ai uma nova fase", concluiu o treinador.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.