NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
As celebrações, limitadas à presença de cerca de 15 mil fiéis devido à pandemia de covid-19, começam às 09:00, com a recitação do terço, seguindo-se, uma hora mais tarde, a missa.
Milhares de migrantes são esperados esta quinta-feira no Santuário de Fátima, no encerramento da peregrinação internacional aniversária de 12 e 13 de agosto, presidida pelo arcebispo do Luxemburgo, o cardeal jean-Claude Hollerich,
A peregrinação, considerada como a dos emigrantes, integra a peregrinação nacional do migrante e do refugiado, o momento mais aguardado da 49.ª Semana Nacional das Migrações, que começou no dia 08 e termina no domingo, subordinada ao tema "Rumo a um nós cada vez maior". Este é o título da mensagem do Papa Francisco para o para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, que se assinala em 26 de setembro.
As celebrações, limitadas à presença de cerca de 15 mil fiéis devido à pandemia de covid-19, começam às 09:00, com a recitação do terço, seguindo-se, uma hora mais tarde, a missa, que inclui uma palavra dirigida aos doentes pela diretora da obra Católica Portuguesa de Migrações, Eugénia Quaresma.
A peregrinação, que culmina com a procissão do adeus, inclui, no ofertório da missa, a oferta de trigo, iniciativa que começou há 81 anos pela Ação Católica de Leiria.
Na quinta-feira, na conferência de imprensa que antecedeu o início da peregrinação, o arcebispo do Luxemburgo, que é também O presidente da Comissão das Conferências Episcopais da União Europeia (Comece), classificou como inadmissível as grandes concentrações de refugiados nas fronteiras exteriores do bloco comunitário e criticou que a prática seja diferente do discurso.
"É inadmissível que existam grandes concentrações de refugiados nas fronteiras exteriores da União Europeia (UE)", afirmou Jean-Claude Hollerich, alertando que estas pessoas "vivem em situações desumanas".
Declarando-se "muito preocupado com a política" da União Europeia em relação aos refugiados, o cardeal jesuíta prosseguiu: "Fechamos os olhos, deixamos fazer, pagamos para que as pessoas não entrem na União Europeia e, ao mesmo tempo, falamos de valores europeus".
"Penso que, como europeus, deveríamos ter um momento onde poderíamos dizer, abertamente e honestamente, que temos vergonha deste discurso que é tão diferente da política real em relação aos refugiados", adiantou o presidente da Comece, assinalando que "mesmo os acordos internacionais não são cumpridos".
Considerando isto "muito grave", o cardeal questionou: "Como é que um discurso e uma prática são totalmente diferentes?"
"Falamos da nossa humanidade, se não reagirmos com humanidade, perderemos a nossa própria humanidade" e a construção europeia sem humanidade não terá futuro, advertiu ainda o arcebispo luxemburguês.
Milhares de migrantes esperados esta sexta-feira no encerramento da peregrinação de agosto em Fátima
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.