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O conglomerado brasileiro de construção Odebrecht e a petroquímica Braskem vão pagar pelo menos 3,36 mil milhões de euros para encerrar processos de corrupção na justiça norte-americana. O nome do Presidente brasileiro, Michel Temer surge várias vezes nos processos
O conglomerado brasileiro de construção Odebrecht e a petroquímica Braskem vão pagar pelo menos 3,36 mil milhões de euros para encerrar processos na justiça norte-americana, informaram as autoridades dos EUA na quarta-feira.
Os processos foram levantados por prática do crime de corrupção de dirigentes governamentais estrangeiros em vários países.
As empresas brasileiras admitiram ter pago centenas de milhões de euros em luvas, prática que os agentes da justiça garantiram ser autorizada ao mais alto nível das empresas e realizada através de empresas-fantasma e entidadesoffshore.
Ambas as empresas se declararam culpadas no tribunal federal de Nova Iorque de acusações relacionadas com corrupção e fecharam processos apresentados por autoridades brasileiras, suíças e norte-americanas.
O Departamento de Justiça classificou o caso como o maior alguma vez realizado sob a Lei das Práticas Corruptas no Estrangeiro, de 1997, que ilegalizou a corrupção de governantes estrangeiros para obtenção de benefícios na realização de negócios.
Os agentes da justiça norte-americana quantificaram os subornos em 574 milhões de euros, desde 2001, associando-os a 100 projectos em todo o mundo, incluindo para obtenção de contratos de obras públicas em países como Angola, Panamá ou Peru.
Documentação obtida pela The Associated Press cita 44 vezes o presidente brasileiro, Michel Temer, com acusações de financiamento ilegal de campanha eleitoral, o que aumenta o risco de o seu governo acabar dentro de meses.
As 82 páginas do testemunho de Cláudio Melo Filho, um antigo director da Odebrecht, incluem alegações de que Temer financiou ilegalmente a sua campanha em 2014. Se as acusações forem confirmadas pelo principal tribunal eleitoral brasileiro em 2017, o presidente será removido e o Congresso nomeará um sucessor.
O Ministério Público do Panamá informou entretanto que vai solicitar informação aos Estados Unidos, depois dos factos divulgados pelo Departamento de Justiça, que o Panamá na lista de 12 países onde se verificou o pagamento de luvas pela Odebrecht.
Angola, Argentina, Brasil, Colômbia, República Dominicana, Equador, Guatemala, México, Moçambique, Peru e Venezuela são os outros países na lista, segundo o processo divulgado pela justiça norte-americana, citada pela agência espanhola Efe.
A justiça suíça anunciou igualmente, na quarta-feira, a condenação da empresa brasileira Odebrecht por organização corporativa inadequada, relacionado com o caso da Petrobras, exigindo o pagamento de mais de 180 milhões de euros. A condenação abrange ainda a Braskem, uma das subsidiárias da Odebrecht.
Segundo um comunicado da Procuradoria-Geral da Suíça, a condenação, que assumiu a forma de sentença sumária de pena, faz parte da conclusão coordenada do processo, que também envolve o Brasil e os Estados Unidos.
Michel Temer envolvido em processo de corrupção nos EUA
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