Seriam seis dias de protesto no Metro de Lisboa, a partir de quarta-feira. Encontro com o secretário de Estado pode levar ao cancelamento
A greve marcada pelos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa a partir de quarta-feira tem condições para ser desconvocada, disseram hoje os sindicalistas à saída de uma reunião com o secretário de Estado adjunto e do Ambiente.
Sem querer adiantar pormenores acerca dos compromissos assumidos pelo Governo antes de os comunicar aos trabalhadores, a sindicalista Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans) disse apenas que "estão criadas as condições para a paz social".
Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa entregaram na sexta-feira um novo pré-aviso de greve parcial para os dias 12, 13 e 14 de Dezembro, protestando contra alterações de organização do trabalho dos maquinistas.
Segundo Anabela Carvalheira, estes três dias de protesto têm o mesmo propósito do que a greve já anunciada para os dias 09, 10 e 11 de Dezembro.
Maquinistas descontentes
"É uma luta apenas dos maquinistas e tem a ver com questões específicas da alteração de organização do trabalho", explicou a sindicalista na altura, dando como exemplo "a marcação de férias, que é um direito e que querem considerar um mérito".
Anabela Carvalheira afirmou ainda que o Metropolitano de Lisboa tem falta de maquinistas e explicou que "a empresa quer obrigar estes maquinistas a fazer trabalho de mais do que um trabalhador".
De acordo com a sindicalista, os trabalhadores do Metropolitano pretendem que "sejam suspensas as alterações [de organização do trabalho dos maquinistas] e que se encontre uma solução, desde logo a contratação de mais maquinistas".
A convocação destes seis dias de greve foi decidida no mesmo dia em plenário de trabalhadores, porém resolveu-se "entregar um pré-aviso de cada vez", explicou Anabela Carvalheira.
Metro: Sindicato reúne com Governo e admite desconvocar greve
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