Quanto ao Uruguai, o próximo adversário de Portugal, o presidente considerou que é melhor do que a Rússia, muito encorajada pelo "factor casa".
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, saudou os jogadores e o treinador da selecção portuguesa, considerou que Portugal está melhor "jogo a jogo" e pode ir até à final, alinhando nos comentários do primeiro-ministro.
"Estamos melhor jogo a jogo, podemos ir perfeitamente até à final e ganhar", declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, após o jogo em que Portugal passou aos oitavos-de-final do Mundial de Futebol, empatando com o Irão, esta segunda-feira.
O Chefe de Estado viu a partida no Palácio de Belém e declarou: "Jogámos bem. Há que dizer isso, porque é justo. Concordo com o primeiro-ministro, ele há bocadinho à entrada dizia que também no Euro fomos tendo muitos problemas pelo meio e acabámos por ganhar. A Espanha que é a Espanha, que está a jogar muito, ia perdendo com Marrocos".
Marcelo Rebelo de Sousa elogiou a trivela de Ricardo Quaresma, que fez "um golo verdadeiramente único", um "golo espectacular", e também Cristiano Ronaldo, sublinhando que "o melhor do mundo jogou bem".
Quanto ao Uruguai, o próximo adversário de Portugal, o presidente considerou que é melhor do que a Rússia, muito encorajada pelo "factor casa".
"A partir de agora são finais, portanto, aquilo que não era uma final para a Rússia passa a ser, e jogar contra uma equipa em casa, depois daquilo que eu vi na Rússia, daquela paixão dos adeptos, prefiro ter o estádio do lado dos portugueses contra os uruguaios a ter o estádio do lado dos russos contra os portugueses", sustentou.
"Vamos ter o Uruguai, eu lá estarei. Estamos felizes porque Portugal conseguiu o mais importante, passou, jogou melhor do que, nomeadamente, no último jogo", frisou.
O Presidente contou ter assistido ao jogo com um sofrimento "muito concentrado" na última meia hora.
"Como estava habituado, no outro jogo sofri 70 e tal minutos, vou preparado para no próximo sofrer 70 ou 90 minutos. Um Presidente da República é eleito para sofrer", afirmou.
Sobre o facto de ter havido dois treinadores portugueses em campo - Fernando Santos, seleccionador nacional, e Carlos Queiroz, seleccionador do Irão -, Marcelo quis sublinhar que inequivocamente estava como os portugueses, "do lado de um e contra o outro", mas que é "Presidente de todos os portugueses, até do treinador que estava como adversário".
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