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80% dos graduados no ensino regular continua a estudar, uma opção que é seguida por apenas 18% dos alunos que frequentaram o ensino profissional, aponta estudo da OCDE.
A maioria dos jovens portugueses continua a estudar após concluir o ensino secundário, mas não se tiverem frequentado o ensino profissional, preferindo nesse caso seguir diretamente para o mercado de trabalho.
As conclusões constam do relatório 'Education at a Glance 2023', publicado hoje pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que traça o retrato do ensino, do pré-escolar ao superior, em 48 países.
Olhando para a situação dos jovens após concluírem o ensino secundário, o relatório revela que 80% dos graduados no ensino regular continua a estudar, uma opção que é seguida por apenas 18% dos alunos que frequentaram o ensino profissional.
A maioria dos estudantes do ensino profissional optam por seguir diretamente para o mercado de trabalho e, de acordo com as conclusões do relatório, que este ano destaca o ensino e formação vocacionais, uma "educação profissional de elevada qualidade pode facilitar a transição da escola para o trabalho".
Em linha com a tendência geral, também em Portugal os jovens que frequentaram o ensino profissional parecem ter mais facilidade em arranjar emprego quando chegam ao mercado de trabalho, comparando com os colegas que concluíram o secundário no chamado ensino regular ou que são detentores de cursos de nível pós-secundário não superior, como os cursos de especialização tecnológica.
De acordo com o relatório, "8,1% dos jovens adultos que frequentaram o ensino secundário profissional estão desempregados, comprando com 8,4% daqueles com ensino secundário regular".
Na comparação entre as duas vias de ensino, o relatório refere ainda que enquanto 86% dos alunos do ensino regular conseguem concluir o curso até dois anos após a duração prevista, ou seja, em cinco anos, só 69% é que cumprem o mesmo feito no ensino profissional, sendo que muitos, ao final de cinco anos, acabam por desistir.
Ainda assim, e apesar de cada vez mais alunos escolherem esta via de ensino, Portugal continua a ter poucos jovens a frequentar programas vocacionais (cerca de 39% em 2021), cinco pontos percentuais abaixo da média da OCDE, sendo que a esmagadora maioria está no ensino profissional.
Comparando com a média, Portugal posiciona-se ainda mais abaixo no que respeita à percentagem de jovens, entre os 25 e 34 anos, cujo nível de qualificações mais elevado está relacionado com a formação ou ensino vocacionais.
Enquanto o nível de ensino mais elevado de cerca de 30% dos jovens da OCDE tem orientação profissional, em Portugal essa percentagem é de apenas 21%, estando entre as mais baixas, à frente apenas de outros 10 países.
É na Áustria que a formação e educação vocacionais parecem ser mais valorizadas, uma vez que as qualificações de pouco mais de metade dos jovens têm orientação profissional.
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