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Inundações na China obrigam à retirada de mais de 100 mil pessoas

Cerca de 1.000 pessoas ficaram presas, muitas sem água potável ou alimentos, como resultado da enchente.

As inundações no sudoeste da China destruíram estradas e levaram à retirada de mais de cem mil pessoas das suas casas, informaram hoje os media estatais chineses, indicando ainda que a barragem de Três Gargantas está sob pressão.

Os meios de comunicação chineses divulgaram imagens de soldados a retirar os moradores da cidade de Leshan, na província de Sichuan, a maioria deles idosos, vestidos com coletes salva-vidas laranja e a bordo de pequenos barcos.

Cerca de 1.000 pessoas ficaram presas, muitas sem água potável ou alimentos, como resultado da enchente, disse a agência de notícias oficial Nova China (Xinhua).

No total, mais de 100.000 pessoas foram retiradas de Leshan e da cidade vizinha de Ya'an, na província de Sichuan, de acordo com a mesma fonte.

A televisão pública CCTV mostrou imagens impressionantes de águas lamacentas que chegavam aos pés da estátua do Grande Buda de Leshan, com 71 metros de altura.

Classificado como Património da Humanidade pela Unesco, o local religioso e turístico - localizado nas imediações de três rios - havia sido cercado por sacos de areia, mas estes não resistiram à subida das águas.

Os media estatais transmitiram vídeos de aldeias inundadas, árvores parcialmente submersas e uma pequena construção de madeira que desmoronou e foi levada pelas águas.

Também em Sichuan, a Reserva Natural do Vale Jiuzhaigou, também Património da Humanidade, anunciou o seu encerramento temporário para a segurança dos visitantes.

A famosa barragem gigante de Três Gargantas, a maior hidrelétrica do mundo localizada na província de Hubei (centro), enfrentará o seu maior fluxo de água na quinta-feira, segundo a CCTV.

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