O candidato presidencial pediu ao Governo e à Assembleia da República para prestarem mais atenção às recomendações do Provedor de Justiça
O candidato presidencial Henrique Neto defendeu hoje que "existe um clima de grande injustiça em Portugal", tendo apelado ao Governo e à Assembleia da República para não desconsiderarem as recomendações do Provedor de Justiça.
"Sabemos que o Provedor [de Justiça] e a Provedoria têm feito todo o possível para chamar a atenção quer da Assembleia da República, quer dos Governos, desses problemas", disse o candidato à Lusa, após uma reunião com o Provedor de Justiça, em Lisboa, onde considerou existir "um clima de grande injustiça em Portugal".
Henrique Neto afirmou também "achar mal que os Governos, a Assembleia da República façam ouvidos moucos a muitas das recomendações que são feitas, e isso é preocupante visto que os portugueses cada vez são mais empurrados para fora do país por injustiça".
Para o candidato à Presidência da República, "os tribunais não funcionam", tendo sublinhado que a "democracia é uma democracia às vezes de fachada e não uma democracia real em que os cidadãos são todos iguais perante a lei".
Questionado quanto à sua campanha eleitoral, o empresário referiu que vai continuar durante o período das legislativas.
"Vamos continuar, aliás enviámos já oito cartas aos partidos políticos com problemas que nós gostaríamos de ver debatidos nas legislativas, coisas como a igualdade de oportunidades para as crianças, coisas como o custo da energia, como o crescimento económico, o desemprego", afirmou Henrique Neto.
Quanto à polémica em redor dos debates entre as várias forças políticas, Henrique Neto defendeu que "quando os partidos não chegam a acordo numa coisa tão simples como debates como é que hão de chegar a acordo nas soluções para o país".
Também o "funcionamento concreto dos partidos políticos portugueses" é um problema da democracia na opinião de Henrique Neto, e "devia ser denunciado pelos próprios candidatos presidenciais".
Henrique Neto: há um "clima de grande injustiça em Portugal"
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