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Grupos armados matam 140 pessoas na Etiópia

17 de abril de 2016 às 11:39
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Atacantes pertencem a uma tribo do Sudão do Sul. Exército etíope pode ter passado a fronteira para perseguir criminosos

Cerca de 140 pessoas morreram na sexta-feira num ataque de grupos armados do Sudão do Sul (onde foi tirada esta imagem das forças rebeldes aliadas a Riek Machar), perto da cidade de Gambella, no sudoeste da Etiópia, informou hoje fonte do governo etíope.

"Homens armados atacaram perto de Gambella e mataram cerca de 140 pessoas e fizeram reféns", disse à Agência France-Presse Tewolde Mulutega, porta-voz do Ministério etíope dos Negócios Estrangeiros.

Os atacantes pertencem à tribo Murle, do Sudão do Sul, que vive no leste do Sudão do Sul e costuma fazer incursões nas áreas circundantes para roubar gado.

Gambella, localizado a 50 quilómetros da fronteira do Sudão do Sul, é onde vivem etíopes de étnia Nuer - um dos dois principais grupos étnicos no sul do Sudão - mas também de cerca de 272 mil refugiados sudaneses que fugiram da guerra civil que eclodiu em Dezembro de 2013 no seu país.

"As forças de defesa do nosso país estão a perseguir os criminosos", afirmou Tewolde Mulutega, sem precisar se o exército da Etiópia ultrapassou a fronteira e entrou em território do Sudão do Sul.

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