O alto conselheiro presidencial para o pós-conflito da Colômbia exigiu a libertação de funcionário da ONU, sequestrado por grupo dissidente das FARC
O alto conselheiro presidencial para o pós-conflito da Colômbia, Rafael Pardo, exigiu, no sábado, a libertação imediata e incondicional de um funcionário das Nações Unidas ONU sequestrado há dez dias por um grupo dissidente das FARC.
O colombiano Harley López foi sequestrado no passado dia 03, em Barranquillita, no município de Miraflores, em Guaviare, por um grupo dissidente das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
"O que quero, e acredito que também todos aqueles que aqui estão, é exigir a imediata [e] incondicional libertação desse funcionário", afirmou Rafael Pardo, em San José de Guaviare, capital do departamento de Guaviare, onde teve lugar o sequestro há dez dias.
Pardo viajou no sábado para Norte de Santander (nordeste) e Guaviare (sul) com o objectivo de promover acordos com agricultores para a substituição de cultivos de folha de coca.
Segundo os meios de comunicação social locais, o grupo de dissidentes das FARC que sequestrou o funcionário das Nações Unidas exige o fim de operações militares numa zona do sudeste do país.
Além do Governo e das Nações Unidas na Colômbia, também a Amnistia Internacional (AI) pediu a libertação imediata do funcionário da ONU, mas a organização internacional de defesa dos direitos humanos foi mais longe ao expressar a sua preocupação devido ao silêncio em torno do caso.
"O silêncio do Governo e das FARC em relação a este grave incidente e, em geral, à situação crítica da segurança no país preocupa", afirmou a directora para as Américas da Amnistia Internacional, Erika Guevara-Rosas, num comunicado divulgado na segunda-feira.
A AI considera o sequestro preocupante sobretudo porque está em curso a aplicação do acordo de paz.
O Governo colombiano e as FARC concluíram, no final do ano passado, um acordo de paz para pôr termo a um conflito armado de mais de meio século que fez mais de 260.000 mortos.
Governo colombiano exige libertação de funcionário da ONU
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