Rodrigo Rato foi detido, mas a Procuradoria de Madrid solicitou a sua libertação no fim do seu depoimento
O antigo vice-primeiro-ministro espanhol Rodrigo Rato afirmou hoje que tem "confiança na justiça" e que "colaborou activamente" com os agentes que realizaram buscas ao seu escritório e residência, centro de Madrid.
"Estou em minha casa, com a minha família e em liberdade", afirmou o também antigo ministro da Economia espanhol e ex-director-geral do Fundo Monetário Internacional, citado pela agência noticiosa Efe.
A procuradoria de Madrid solicitou a libertação de Rodrigo Rato depois de concluído o depoimento e depois de a polícia terminar as buscas ao seu escritório, de onde retirou documentos, no dia 16 de Abril.
As buscas à residência do antigo ministro espanhol tiveram início pouco depois das 17 horas de quinta-feira e terminaram ao início da noite, com a saída de Rodrigo Rato detido e escoltado por agentes. Rato está a ser investigado no âmbito do caso "Cartões Black", que envolve os principais executivos do Bankia, onde ocupou funções na presidência. Foi precisamente a passagem por esta entidade bancária que deu origem a uma investigação fiscal e policial que dura há três anos e que levou à sua queda.
Em finais de 2014 descobriu-se que os principais executivos do Bankia usavam cartões de crédito com plafondsaltos para complementar (de forma escondida das Finanças) os seus rendimentos.
Assim, compravam obras de arte, relógios de luxo, pagavam restaurantes, como forma de complementar os salários, não declarando esses valores ao Fisco.
Rodrigo Rato também começou a ser investigado por branqueamento de capitais, após ter beneficiado de uma amnistia fiscal desenhada pelo próprio PP e aprovada por Rajoy em 2012.
Além disso, ainda está a ser investigado por ter cobrado um salário de seis milhões de euros ao banco de investimento Lazard, no qual trabalhou como assessor, e que foi a entidade financeira que fez o relatório sobre a entrada em bolsa do Bankia. O Lazard fez esse relatório quando Rato já era presidente do Bankia.
Ex-director geral do FMI detido tem "confiança na justiça"
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