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Espanhóis nas ruas de Madrid e Barcelona pedem "diálogo"

07 de outubro de 2017 às 13:34
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Milhares de pessoas vestidas de branco pediram aos presidentes do governo catalão e espanhol que falem.

Milhares de pessoas vestidas de branco manifestaram-se em Barcelona e em Madrid pelo diálogo entre os dirigentes catalães e o governo espanhol. Em Madrid, os manifestantes convocados pela Fundação para a Defesa da Nação Espanhola (Denaes), encheram a praça de Colón e a rua de Serrano com bandeiras espanholas para defender a unidade de Espanha, a Constituição e o estado de direito.

Ao mesmo tempo, mas na praça de Sant Jaume, em Barcelona, milhares de pessoas juntaram-se para reclamar diálogo entre a 'Generalitat' e o Governo perante a possível declaração de independência. Os manifestantes largaram balões e gritaram palavras de ordem como "o povo catalão não quer divisão" e "Espanha é melhor do que os seus governantes".

Na cidade catalã, estiveram presentes a presidente da câmara Ada Colau e Miquel Iceta, o líder dos socialistas da Catalunha. Neste protesto não se viu nem uma bandeira da Catalunha nem uma espanhola.

Em Madrid, ouviu-se o grito  "Carles, Mariano, a ver si nos hablamos" (Carles [Puigdemont, o presidente catalão] e Mariano [Rajoy, o presidente do governo espanhol], a ver se nos falamos). Nesta imagem, captada em frente à Câmara de Madrid, lê-se num cartaz: "Não se vão embora, queremo-vos."

Una de las imágenes con más fuerza: "no os vayáis, os queremos", en la puerta del Ayuntamiento de @madrid #parlemhablemos @hablemosparlem pic.twitter.com/fCBxyJf6E6

Na capital espanhola, parte da multidão levou bandeiras espanholas pedindo união. 

Los manifestantes por la unidad de España cantan "¿Dónde está @ManuelaCarmena?". Un asistente réplica: "¿Y @marianorajoy?" #Madrid pic.twitter.com/zcPqnwOoIt

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.