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Encargos com PPP aumentaram para 1.598 milhões de euros

31 de maio de 2016 às 20:37
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Os encargos líquidos do sector público com as parcerias público-privadas (PPP) totalizaram 1.598 milhões de euros em 2015, mais 3% face a 2014 e cerca de 215 milhões acima do previsto no Orçamento do Estado de 2015

Segundo o Boletim Anual das Parcerias Público Privadas- 2015, divulgado pela Unidade Técnica de Acompanhamento de Projectos (UTAP) na sua página na Internet, no ano passado, os encargos líquidos totalizaram 1.597.768 euros, face aos 1.543.839 euros de 2014 e à previsão inscrita no Orçamento do Estado para 2015 de 1.382.362 euros.

Para esta variação face ao orçamento "foi determinante o aumento de encargos líquidos verificado, tanto no sector rodoviário, como no sector da saúde", segundo o boletim.

No sector rodoviário, tiveram influência o "maior montante de encargos relacionados com o investimento no Túnel do Marão" (passaram de dois milhões de euros em 2014 para 132 milhões de euros em 2015), o aumento dos pagamentos às subconcessionárias, nomeadamente à subconcessionária do Pinhal Interior, "bem como o facto de 2015 ter sido o primeiro ano completo de remuneração às restantes subconcessionárias" de autoestradas.

Teve também influência, segundo o documento, a "não concretização do lançamento da subconcessão da A23 (e do consequente encaixe de 80 milhões de euros, previsto no relatório do Orçamento do Estado para 2015)".

Na saúde teve impacto, sobretudo, "um nível de produção hospitalar superior àquele que se encontrava subjacente às projecções de encargos constantes do relatório do Orçamento do Estado para 2015".

Já nos sectores ferroviário e da segurança verificou-se em 2015 uma diminuição dos encargos líquidos com as PPP.

O universo das PPP que foi considerado neste relatório, com referência a 31 de Dezembro de 2015, inclui 32 parcerias que integram os sectores rodoviário, ferroviário, saúde e segurança, representando um investimento acumulado (realizado pelos parceiros privados), entre 1998 e 2015, da ordem dos 14.505 milhões de euros.

O sector rodoviário é composto, quer pelas concessões atribuídas directamente pelo Estado (onde se incluem as ex-SCUT e as autoestradas com portagem real), quer pelas subconcessões da Infraestruturas de Portugal.

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