Donatella Versace será substituída por Dario Vitale, que mais recentemente foi diretor de 'design' da marca Miu Miu, propriedade do Grupo Prada.
Donatella Versace foi substituída como diretora criativa da casa de moda de luxo italiana fundada pelo irmão, Gianni Versace, assumindo o papel de principal embaixadora da marca, anunciou na quinta-feira a Capri Holdings, proprietária da Versace nos EUA.
REUTERS/Danny Moloshok
Donatella Versace será substituída por Dario Vitale, que mais recentemente foi diretor de 'design' da marca Miu Miu, propriedade do Grupo Prada.
A nomeação de Dário Vitale entra em vigor a 1 de abril.
Versace, de 69 anos, deu as boas-vindas a Vitale, sublinhando num comunicado que "defender a próxima geração de 'designers' sempre foi importante para mim", enquanto Vitale, de 41 anos, agradeceu a Versace pela confiança.
Versace assumiu o papel de diretora criativa em 1997, após o assassinato do seu irmão Gianni em Miami, primeiro timidamente e depois com uma ousadia que levou a alguns grandes momentos na passerelle e na passadeira vermelha.
Donatella, uma autodidata, foi responsável por associar estrelas como Lady Gaga, Britney Spears e Jennifer Lopez à marca
A antiga diretora criativa reconheceu a dificuldade da sua transição, uma vez que substituiu o seu irmão, conhecido pelas suas silhuetas sensuais e estampados propositadamente berrantes e pelos motivos Versace Medusa e Greca.
Sob o comando de Donatella, a Versace tornou-se sinónimo de uma marca que representava a "mulher poderosa" que a própria projetava, apesar dos períodos de dúvida.
"Perguntei-me porque demorei tanto tempo a encontrar o meu caminho", afirmou aos jornalistas antes do espetáculo de aniversário da marca.
"Nos primeiros anos, não tinha a certeza de mim própria. Cometi erros. Mas aprendemos com os nossos erros", disse.
Em 2018 a marca Versace foi vendida à Michael Kors, que por sua vez a revendeu à Capri Holdings por 1,8 mil milhões de dólares.
Esta empresa, que também detém a Michael Kors e a Jimmy Choo, tentou uma fusão com o grupo Tapestry, um negócio que foi travado pela Comissão Federal do Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla inglesa).
O jornal italiano Il Sole 24 Ore noticiou uma alegada intenção do Grupo Prada em comprar a Versace à Capri Holdings.
Miuccia Prada, diretora criativa da Prada, reconheceu o interesse na marca à margem da Semana da Moda de Milão no mês passado, enquanto Versace não fez qualquer comentário naquele que seria o seu último desfile. Versace usou simbolicamente um casaco 'vintage' que Gianni fez para ela em 1992, inspirado na poderosa coleção Miss S&M.
O novo diretor da Versace trabalhou lado a lado com Miuccia Prada na marca Miu Miu, levando a um aumento de vendas na ordem dos 97,3% nos primeiros nove meses de 2024, resultando num total de 854 milhões de euros.
A declaração da Capri Holding não menciona quaisquer planos para vender a Versace, mas a chegada de um designer da Miu Miu alimenta a especulação de um possível negócio.
TAB // RBF
Lusa/Fim
Donatella Versace deixa de ser diretora criativa da Versace
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.