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Dominic Raab eliminado da eleição para liderança conservadora em Inglaterra

18 de junho de 2019 às 20:22
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Raab recolheu apenas 30 votos, quando o mínimo para se qualificar para a terceira volta eram 33 votos. O candidato mais votado foi, novamente, Boris Johnson, com 126 votos.

O antigo ministro para o 'Brexit' Dominic Raab foi hoje eliminado na segunda volta da eleição interna no partido Conservador para suceder à primeira-ministra britânica, Theresa May, a qual foi novamente dominada por Boris Johnson. 

Raab, um eurocético que defendia com maior convicção uma saída sem acordo da União Europeia, recolheu apenas 30 votos, quando o mínimo para se qualificar para a terceira volta eram 33 votos.

O candidato mais votado foi, novamente, Boris Johnson, com 126 votos (114 na primeira volta), o ministro dos Negócios Estrangeiros, Jeremy Hunt, foi segundo, com 46 votos (43 votos na primeira volta) e o ministro do Ambiente, Michael Gove, terceiro, com 41 votos (37 na primeira volta).

O ministro do Interior, Sajid Javid, conseguiu 33 votos (23 na primeira volta), enquanto que o ministro para o Desenvolvimento Internacional, Rory Stewart, saiu do último lugar para 37 votos (19 na primeira volta).

À noite, os cinco candidatos estão convidados para um debate televisivo, onde terão de responder a perguntas de pessoas de todo o país, e no qual Boris Johnson se comprometeu a participar, depois de ter recusado estar presente num debate no domingo.

Na primeira volta, na semana passada, foram eliminados a antiga ministra do Trabalho Esther McVey, a antiga ministra dos assuntos parlamentares Andrea Leadsom e o deputado Mark Harper, enquanto que o ministro da Saúde, Matt Hancock, desistiu voluntariamente.

Na quarta e quinta-feira realizam-se mais uma série de votações com o objetivo de selecionar dois finalistas, os quais serão depois submetidos ao voto dos cerca de 160 mil militantes do partido.

Theresa May mantém-se em funções até à conclusão do processo, esperado para o final de julho, mas deverá apresentar a demissão logo que o sucessor esteja definido.

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.