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Cristas afirma que sucessão de Portas "não está em cima da mesa"

22 de maio de 2015 às 15:29
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A ministra da Agricultura disse hoje que a liderança "está bem entregue", depois de ter gerado polémica ao dizer que "se necessário" estará disponível para presidir ao partido

A ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, disse hoje que a hipótese de vir a suceder a Paulo Portas na liderança do CDS "não é matéria que esteja em cima da mesa".

Falando aos jornalistas à margem da assinatura de um protocolo entre o seu ministério, o da Defesa e o Exército, relativo à prevenção dos incêndios florestais, Assunção Cristas considerou que a liderança do partido "está muito bem".

"O que posso dizer é que não é uma matéria que esteja em cima da mesa. Felizmente o CDS está muito bem entregue e espero que por muito e bom tempo, pelo que esse não é um assunto que nos deve ocupar agora", disse.

Perante a insistência dos jornalistas, a actual ministra contornou a questão se encarava a possibilidade de um dia vir a liderar o CDS, se o partido se pronunciasse nesse sentido.

"O que me ocupa agora é trabalhar o melhor possível, naquilo que são as minhas responsabilidades, neste caso trabalhar na prevenção dos incêndios florestais.

Se um dia a questão se colocar logo se verá, mas não é matéria hoje relevante e felizmente estamos muito bem", respondeu.

O líder do CDS, Paulo Portas, afirmou hoje que o CDS tem "várias mulheres e vários homens que são políticos de primeira categoria".

Paulo Portas comentava a alegada disponibilidade de Assunção Cristas para ser candidata à liderança do partido, depois de esta ter declarado ao jornal digitalObservadorestar ao serviço do partido para o que for necessário, incluindo a liderança, se necessário.

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.