Cotrim de Figueiredo frisou que metade no gasóleo e quase 60% na gasolina são impostos, atirando culpas ao PS.
O presidente da Iniciativa Liberal (IL), João Cotrim de Figueiredo, defendeu esta terça-feira a redução dos impostos sobre os combustíveis e acusou o PS de "hipocrisia e sonsice" por justificar os aumentos como incentivo à redução das emissões poluentes.
"A nossa proposta é repor o nível de imposto sobre os produtos petrolíferos na base que estava em 2016 para dar esse alívio às pessoas até porque isso contribui, também, para o crescimento económico", afirmou Cotrim de Figueiredo.
Numa ação de campanha junto a um posto de combustível em Torres Vedras, no distrito de Lisboa, o liberal afixou um cartaz onde se lê "o único depósito cheio é o do Governo" e aproveitou para referir que os portugueses pagam 60% de impostos no combustível.
Cotrim de Figueiredo frisou que metade no gasóleo e quase 60% na gasolina são impostos, atirando culpas ao PS.
"Eu quero recordar aos portugueses que isto não tem que ser assim porque quando o PS tomou posse, já há seis anos, os impostos sobre o gasóleo, por exemplo, eram 11 cêntimos mais baixos do que são hoje, portanto, com o IVA quer dizer que só com impostos o PS aumentou o preço dos combustíveis em 13 cêntimos e meio, o que é obviamente uma barbaridade face aos orçamentos familiares", reforçou.
A justificação do Governo do PS para aumentar estes impostos, assente na necessidade de reduzir as emissões poluentes, são para o presidente da IL uma "hipocrisia total e uma sonsice".
O que o Governo quer, acrescentou, é arrecadar impostos porque sabe que isso produz receita.
Lembrando que as pessoas que vivem nas zonas fronteiriças vão abastecer a Espanha, Cotrim de Figueiredo disse que isso causa uma perda de receita fiscal de 12% do total, segundo um dos últimos estudos da Entidade Nacional do Mercado de Combustíveis.
"O que, neste momento, pagaria por exemplo esta redução fiscal que estamos aqui a dizer em relação ao gasóleo. Portanto, acho desculpa de mau pagador [a justificação do PS]", vincou.
Mantendo as críticas, o liberal ressalvou que o Governo tem sido, à semelhança de outros governos socialistas noutras alturas, muito especialista em taxar todo o comércio e, isso, "não é boa política económica".
Segundo Cotrim de Figueiredo, a política fiscal sobre os combustíveis não é um mero instrumento de captação de receitas, nem de gestão ambiental, tem de ser também um instrumento de desenvolvimento económico e de dar oportunidade às pessoas de fazer a sua vida.
Cotrim de Figueiredo defende redução de impostos sobre os combustíveis
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.