Os ministros dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e da Economia, Manuel Caldeira Cabral, acompanham o chefe de Governo
O primeiro-ministro inicia hoje uma visita oficial com forte componente económica de dois dias ao Chile, na qual se destaca a nível institucional uma reunião ao fim da manhã com a Presidente da República chilena, Michelle Bachellet.
Tal como aconteceu na sua visita oficial à Argentina, que terminou na terça-feira em Buenos Aires, também no Chile António Costa estará acompanhado pelos seus ministros dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e da Economia, Manuel Caldeira Cabral.
Neste primeiro dia, no Chile - país com uma economia considerada mais estável do que a Argentina -, a parte inicial do programa terá um carácter estritamente político institucional.
O encontro com a presidente chilena acontecerá logo ao fim da manhã, seguindo-se uma reunião alargada entre os governos dos dois países, declarações à imprensa e um almoço oficial.
Antes da reunião com Michelle Bachelet, em La Moneda, o primeiro-ministro desloca-se ao Monumento Bernardo O´Higgins, local onde haverá honras militares e a deposição de uma coroa de flores.
Na parte da tarde, António Costa discursa na sessão de abertura de um seminário empresarial promovido pela AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo Português) e pela InvestChile, terminando o seu primeiro dia em Santiago com uma visita ao Museu da Memória.
Antes de regressar a Lisboa na tarde de quinta-feira, durante a manhã desse dia, o líder do executivo ainda visitará o centro histórico de Santiago do Chile e o Centro Artesanal Los Dominicos.
Em relação ao Chile, Portugal possui uma balança comercial favorável, exporta produtos de média intensidade tecnológica, sobretudo máquinas e combustíveis, e importa maioritariamente produtos agrícolas.
As exportações nacionais para o Chile chegaram aos 109 milhões de euros no ano passado (contra 86,3 milhões de euros em 2012). Por sua vez, as importações foram em 2016 no valor de 52,1 milhões de euros (contra 24,7 milhões de euros em 2012).
No que respeita às exportações, Portugal tem o Chile como o seu 59.º cliente, sendo, por sua vez, o 38.º fornecedor do mercado chileno.
Em intensidade tecnológica, as exportações nacionais são em 46% média e 50% baixa. No caso do Chile, as suas exportações são 97,6% de baixa intensidade tecnológica.
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