Sábado – Pense por si

Coreias anunciam candidatura conjunta para Jogos Olímpicos

As Coreias acordaram em avançar com uma candidatura conjunta para os Jogos Olímpicos de 2032. Líderes concordaram em colaborar noutros eventos desportivos.

A Coreia do Norte e a Coreia do Sul acordaram esta quarta-feira, em Pyongyang, em avançar com uma candidatura conjunta para os Jogos Olímpicos de 2032, noticiou a agência Associated-Press (AP).

A informação foi divulgada por Seul, após a declaração conjunta assinada pelo líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o Presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, na cimeira que decorre na capital norte-coreana.

De acordo com a AP, os dois líderes também concordaram em colaborar, em breve, noutros grandes eventos desportivos, nomeadamente nos Jogos Olímpicos 2020, em Tóquio.

A proposta de uma organização conjunta já havia sido anunciada, na semana passada, pelo ministro do Desporto sul-coreano.

"Vou fazer essa proposta ao Norte em nome da paz. Seul e Pyongyang organizarão os Jogos em conjunto", disse, à data, Do Jong-hwan.

As duas Coreias já tinham discutido a possibilidade de sediar conjuntamente os Jogos Olímpicos de Verão de 1988, mas as negociações fracassaram e Seul acabou por avançar sozinha.

Uma nova era vigora no relacionamento entre os vizinhos, que formaram uma equipa unificada de hóquei no gelo para os Jogos Olímpicos de Inverno, que a Coreia do Sul organizou em Fevereiro.

Na declaração conjunta assinada hoje por Kim Jong-un e Moon Jae-in, na cimeira que decorre em Pyongyang, reafirma-se o compromisso de eliminar armas nucleares da península coreana e enfatiza-se a importância de fazer progressos reais assim que possível.

Neste sentido, o líder da Coreia do Norte concordou em desmantelar de forma permanente o principal complexo nuclear em Nyonbyon, se os EUA tomarem "medidas proporcionais" e em encerrar instalações de testes em Punggye-ri e lançamento de mísseis em Sohae.

Urbanista

A repressão nunca é sustentável

Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.