Sábado – Pense por si

Coordenador da 'task force' defende adiamento da toma da segunda dose da vacina

24 de fevereiro de 2021 às 11:38
As mais lidas

Henrique Gouveia e Melo sublinhou que "deve ser privilegiada a antecipação da vacinação por diversos motivos", entre os quais a meta da União Europeia de ter 80% da população com mais de 80 anos vacinada até ao fim do primeiro trimestre.

O coordenador do plano de vacinação contra a covid-19 defendeu esta quarta-feira o adiamento da toma da segunda dose para permitir a vacinação de mais 200 mil pessoas até ao fim de março.

"Está a ser estudado, a meu pedido, pela Direção-Geral da Saúde e pelo Infarmed, se podemos alargar este período por duas semanas, de forma a conseguirmos antecipar a vacinação a cerca de 200 mil pessoas. É muito importante pelos 70% da proteção que pode dar. Reforçar a vacinação uma ou duas semanas mais tarde praticamente não vai fazer grande variação no processo de defesa da pessoa que já foi vacinada com a primeira dose", admitiu o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo.

Em declarações no âmbito de uma audição na Comissão da Saúde, na Assembleia da República, Henrique Gouveia e Melo sublinhou que "deve ser privilegiada a antecipação da vacinação por diversos motivos", entre os quais a meta da União Europeia de ter 80% da população com mais de 80 anos vacinada até ao fim do primeiro trimestre.

"E porque é um princípio bom: 70% de proteção é melhor do que 0% de proteção para 200 mil pessoas durante um período alargado", reiterou, assumindo a incerteza atual na concretização deste objetivo: "É uma preocupação, não tenho a certeza de que vamos conseguir atingir o objetivo face ao número de vacinas que temos".

Em Portugal, morreram 16.086 pessoas dos 799.106 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

Gaza e a erosão do Direito Internacional

Quando tratados como a Carta das Nações Unidas, as Convenções de Genebra ou a Convenção do Genocídio deixam de ser respeitados por atores centrais da comunidade internacional, abre-se a porta a uma perigosa normalização da violação da lei em cenários de conflito.

Por nossas mãos

Floresta: o estado de negação

Governo perdeu tempo a inventar uma alternativa à situação de calamidade, prevista na Lei de Bases da Proteção Civil. Nos apoios à agricultura, impôs um limite de 10 mil euros que, não só é escasso, como é inferior ao que anteriores Governos PS aprovaram. Veremos como é feita a estabilização de solos.