Sábado – Pense por si

Chefes de equipa das urgências do Hospital de Almada apresentam demissão

Lusa 28 de novembro de 2022 às 21:44
As mais lidas

"Não podemos como chefes de equipa, assistentes hospitalares de medicina interna e médicos deste hospital aceitar chefiar uma equipa de urgência nas presentes condições de trabalho", frisam numa carta enviada à administração.

Os chefes de equipa do Serviço de Urgência Geral (SUG) do Hospital de Almada apresentaram hoje a demissão dos cargos em protesto com a escala de dezembro, que consideram estar "abaixo dos mínimos".

Cofina Media

Numa carta dirigida ao diretor clínico do Hospital Garcia de Orta, em Almada, à presidente do Conselho de Administração e à diretora do Serviço de Urgência, os chefes de equipa explicam que na escala prevista constam vários dias com um número de elementos abaixo dos mínimos (um ou dois elementos apenas) para garantir o bom funcionamento do serviço.

"Não podemos como chefes de equipa, assistentes hospitalares de medicina interna e médicos deste hospital aceitar chefiar uma equipa de urgência nas presentes condições de trabalho e paupérrimas condições de prestação de cuidados no SUG como se encontram atualmente", salientam na missiva tornada pública pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM).

Os chefes de equipa adiantam que a escala de dezembro, à semelhança das escalas apresentadas nos últimos meses, normaliza uma equipa constituída por quatro elementos (ou menos) número que consideram insuficiente para garantir todos os postos necessários para o bom funcionamento do SUG e prestação de cuidados em segurança para os doentes e profissionais.

Artigos Relacionados
Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.