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Australianos vão levar preservativos inovadores para as Olimpíadas

O governo australiano anunciou hoje que vai dar preservativos com um gel antivírus inovador aos atletas que vão representar o país nos Jogos Olímpicos para prevenir o vírus Zika

A organização dos jogos colocará máquinas dispensadoras de preservativos na aldeia olímpica, mas a Austrália decidiu dar preservativos próprios aos seus atletas, que foram desenvolvidos por empresas australianas.

Os preservativos australianos possuem um lubrificante que contém um gel que, segundo os fabricantes, é "um agente antiviral" que, nas experiências em laboratório, provou ser capaz de exterminar vários vírus sexualmente transmissíveis.

As mesmas experiências demonstraram que o gel é também "uma protecção quase completa" contra o vírus Zika.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS) pediram na quinta-feira às mulheres grávidas que não viajem para o Brasil devido ao Zika, uma das suas recomendações para os Jogos Olímpicos.

Num comunicado conjunto, as duas organizações consideraram que os atletas e o público da competição precisam de mais informações sobre os riscos do vírus Zika e as formas de prevenir a infecção.

Os homens que vão ser pais devem praticar "sexo seguro" (uso de preservativo) ou abster-se durante a gravidez, quando regressarem aos seus países de origem vindos de zonas brasileiras afectadas pelo Zika.

A OMS e a OPAS recomendam também que não se vá para zonas empobrecidas, com falta de saneamento, que se use repelente, roupas claras que cubram a maior parte do corpo, e que se consulte um médico antes de partir para o Brasil.

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Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.