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"Tenho sobre mim uma grande carga emocional que me impede levar por diante o trabalho que gostaria de levar em nome deste partido", explicou.
O presidente do Chega/Açores, Carlos Furtado, disse não ter condições para continuar a liderar o partido na região, referindo estar sob uma "grande carga emocional" que tem condicionado o seu trabalho à frente da direção regional.
"André Ventura [líder nacional do Chega] foi informado no último fim de semana de que não tenho condições para levar adiante este projeto desta forma. Não o fiz em tom de ameaça, porque não é de homem fazê-lo. Fi-lo em jeito de informação, porque tinha de o fazer", afirmou Carlos Furtado.
O líder do Chega/Açores intervinha em Ponta Delgada, ilha de São Miguel, na presença do presidente nacional do partido, André Ventura, num balanço da atividade parlamentar regional e nacional, feito no dia em que começou a Assembleia Legislativa Regional, na ilha do Faial.
O também deputado regional disse sentir "mágoa" por não conseguir criar as condições para "desenvolver um projeto à dimensão" do partido nos Açores.
"Este é momento difícil para mim porque, neste momento, tenho sobre mim uma grande carga emocional que me impede levar por diante o trabalho que gostaria de levar em nome deste partido", afirmou.
Furtado disse estar a acusar "muito cansaço", uma vez que os "últimos meses" têm sido "extremamente desgastantes".
"Estou sobre uma enorme pressão profissional, pessoal e política, que tem condicionado o meu trabalho nas últimas semanas", acrescentou.
Sem concretizar, Carlos Furtado disse ser tempo de "reflexão" quanto ao futuro da estrutura regional do partido.
"Neste momento não posso, de forma nenhuma, envolver mais pessoas no projeto do Chega, enquanto não perceber que existem condições para essas pessoas estarem no partido sem serem enxovalhadas", apontou.
Num balanço da atividade parlamentar regional, Carlos Furtado assumiu que o trabalho do partido tem ficado "aquém das próprias expectativas".
"Reconheço que gostaria de fazer melhor. Tenho a certeza que o povo açoriano ambicionava mais do Chega", apontou.
Após as intervenções, estava marcado um "jantar-comício" num restaurante do concelho da Lagoa para as 20:30, destinado à "apresentação de candidatos autárquicos" do Chega na região, com a presença de André Ventura, segundo a nota de imprensa enviada pela assessoria de comunicação nacional do partido.
Segundo constatou a agência Lusa, André Ventura esteve no restaurante, mas abandonou o local não tendo regressado pelo menos até às 22:10.
Àquela hora, quando a Lusa abandonou o restaurante, não tinha sido anunciado nenhum candidato às eleições autárquicas e o líder do Chega/Açores, Carlos Furtado, jantava com um grupo de cerca de 15 pessoas.
A 3 de junho, foi anunciado que a direção regional dos Açores do Chega deliberou que a atividade parlamentar do partido "fica coordenada inequivocamente" por Carlos Furtado, líder do partido e da bancada parlamentar, "o único deputado mandatado para representar o partido".
Carlos Furtado foi reeleito presidente do Chega/Açores a 1 de maio, para um mandato de três anos.
As eleições para a liderança do Chega/Açores surgiram depois de, em 14 de março, ter sido tornado público que Carlos Furtado apresentara a sua demissão por causa de divergências com o deputado regional José Pacheco.
O Chega é um dos partidos que suporta o Governo dos Açores, de coligação PSD/CDS-PP/PPM, na Assembleia Regional.
Carlos Furtado diz não ter condições para continuar a liderar Chega/Açores
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