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Casa das Mudas, na Calheta, é a nova residência do museu cujo espólio é formado por mais de cem artistas plásticos. Inaugura a 8 de Outubro
Faltam dez dias para que o Museu de Arte Contemporânea da Madeira deixe a histórica Fortaleza de São Tiago, no Funchal, rumo ao moderno edifícioCasa das Mudas, no concelho da Calheta, a cerca de 35 quilómetros da residência anterior. O novo espaço, com novo nome, inaugura a 8 de Outubro, uma quinta-feira.
Carina Bento, directora regional da cultura madeirense, revelou à Lusa que o actual espaço do Museu de Arte Contemporânea, instalado desde 1992 na fortaleza, conseguiu cumprir de forma muito correta o seu papel, embora com "enormes dificuldades financeiras". "Estamos a falar de uma fortaleza, uma construção de 1614, e, por muito que se adapte com ares condicionados, não é um edifício pensado de raiz para espaço expositivo no sentido de arte contemporânea", sublinhou a responsável. "A ideia foi dar mais condições à colecção de arte contemporânea da Região Autónoma da Madeira, que tem perto de 400 peças. O actual edifício não tem capacidade nem as condições necessárias", explicou.
O espólio inclui obras de cerca de cem artistas plásticos, desde a década de 60 até aos dias de hoje, e, passe a repetição, muda-se para a Casa das Mudas - um projecto da autoria do arquitecto Paulo David,laureado em 2012 com a Medalha Alvar Aalto. Carina Bento revelou que a antiga propriedade solarenga, sobranceira ao mar, tem as condições ideais, e foi pensada de raiz com cariz museológico, estando perfeitamente integrada na paisagem. O novo espaço terá uma exposição permanente e vai ainda contar com alguns empréstimos por parte da PT, do Banif ou do Museu Berardo.
A responsável anunciou que o núcleo terá o nome de MUDAS. Museu de Arte Contemporânea da Madeira. Dos anteriores 428 metros quadrados da fortaleza, a colecção irá ocupar agora um espaço de 1811 metros que integra nove salas distribuídas por três pisos, um auditórios com 191 lugares, um centro de documentação para estudo da arte contemporânea portuguesa, serviços educativos e outras estruturas de apoio.
O novo museu também vai ter uma oferta de transporte, oMudasbus, um pacote que inclui a viagem de ida, com partida do Funchal, passagem pelas antigas estradas regionais e regresso. Este é um projecto em fase experimental pensado, sobretudo, nos turistas, entre os quais os que chegam nos navios de cruzeiro.
Conjugar esta oferta museológica com a de outros núcleos, como o Museu Etnográfico da Ribeira Brava, o Engenho da Calheta e o projecto de recuperação dos caminhos reais que o Governo Regional está a desenvolver, é um dos principais objectivos.
Já a Fortaleza de São Tiago vai ser transformada no Museu da Arqueologia. Neste espaço também será criado um laboratório de arqueologia, onde ficarão expostas as peças encontradas durante as obras pós-temporal de 20 de fevereiro de 2010, na marginal do Funchal.
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