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Revisto o número de mortos em Itália: baixa para 241

25 de agosto de 2016 às 15:02

Mais recente réplica, de 4,7 na escala de Richter, foi registada esta madrugada a sete quilómetros a leste de Norcia

A Protecção Civil de Itália reviu em baixa hoje para 241 o número de mortos na sequência do terramoto de magnitude 6,2 na escala de Richter que devastou várias localidades no centro do país. Esta manhã, as autoridades avançaram um número de 247 vítimas mortais.

O anterior balanço oficial, facultado na noite de quarta-feira, apontava para 159 vítimas mortais.

Ocorrido na madrugada de quarta-feira, o terramoto fez 190 mortos na região de Lácio e 57 na de Marcas, figurando como um dos mais mortíferos dos últimos anos em Itália, segundo detalhou a Protecção Civil, citada pelos media italianos.

Desde o sismo, que teve epicentro a dez quilómetros de profundidade, a sudeste de Norcia, cidade da província de Perugia (Umbria), a terra voltou a tremer mais de uma centena de vezes.

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Foto: REUTERS/Ciro De Luca


A mais recente réplica, de 4,7 foi registada esta madrugada, a sete quilómetros a leste de Norcia.

As equipas de salvamento e resgate trabalharam durante toda a noite nas localidades mais afectadas - Arquata del Tronto, Pescada del Tronto, Amatrice e Accumoli - em busca das dezenas de pessoas que se estimam que estejam debaixo de escombros.

A situação mais dramática vive-se em Amatrice, município com aproximadamente 2 mil habitantes mas que, durante os meses de Verão duplica a sua população por causa dos turistas, onde prosseguem as operações de remoção dos escombros com todos os meios, em busca de sobreviventes, depois de o autarca da cidade, Sergio Pirozzi, ter garantido que havia centenas de desaparecidos.

O número de mortos vai ainda aumentar na localidade turística da região de Lácio, já que Sergio Pirozzi disse aos jornalistas que em Amatrice supera os 200, o que elevaria o balanço global facultado pela Protecção Civil italiana.

Centenas de pessoas afectadas pelo forte sismo passaram a noite em acampamentos criados pela Protecção Civil, que foram instalados em quatro áreas da zona.

Os poucos segundos que durou o terramoto foram suficientes para fazer praticamente desaparecer várias localidades das províncias de Rieti e de Ascoli Piceno, situadas sob a cordilheira dos Apeninos e a poucos quilómetros de Aquila, capital da região montanhosa dos Abruzos, onde um sismo fez mais de 300 mortos em 2009.

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